Intervalo entre a colheita e ensilagem do milho sobre a ingestão, comportamento ingestivo e características fisiológicas em ovinos

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DOI:

https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v6i2-1386

Resumo

RESUMO: O Semiárido Nordestino apresenta grande número de pequenos e médios produtores dependentes da ovinocultura. Uma prática que minimiza e pode garantir a produção nas condições climáticas de regiões semiáridas é o processo da ensilagem. Neste sentido, objetivou-se avaliar o ingestão, comportamento ingestivo e as características fisiológicos de ovinos alimentados com silagem de milho (Zea mays) confeccionado com períodos crescentes de tempos de ensilagem após a colheita. Foram utilizados 20 ovinos com peso corporal médio de 28 kg, a dieta experimental continha uma relação volumoso/concentrado de 70/30, calculada para ganho médio diário de 150g/dia, foram avaliados quatro tratamentos (0; 12; 24 e 48h para ensilagem após o corte da forrageira) e cinco repetições em um delineamento experimental inteiramente casualizado. Os teores de matéria seca (MS) das dietas foram de 457; 474,7; 458,8 e 461,3 g/kg na matéria naural (MN) para os tratamentos 0; 12; 24 e 48 h, respectivamente, assim como para fibra em detergente neutro (FDN) com 399,8; 430,4; 482,1 e 491,1 g/kg de MS. Foi observado efeito quadrático para as variáveis de ingestãos de MS (P= 0,0077) e FDN (P= 0,0015), para a ingestão de água foi observado efeito linear crescente (P= 0,0048). Os dados referentes para as eficiências também apresentaram efeito quadrático, já para os paramentos comportamentais ingestivos não foram influenciados pelos tratamentos (P>0,05), assim como as características fisiológicas de frequência cardíaca e respiratória como para temperatura retal dos ovinos. O efeito do tempo de ensilagem para a confecção das silagens de milho após o corte a campo apresentou redução no ingestão de MS e da FDN, mas aumentou a ingestão de água de bebida, sendo recomendada a operação da ensilagem de até o período de 24 horas para ser utilizada na alimentação de ovinos SRD.

PALAVRAS-CHAVE: Fermentação, ovinocultura, produção animal, Semiárido.

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Biografia do Autor

Cleyton de Almeida Araújo, Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF

Técnico em Agropecuária pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas - IFAL. Zootecnista pela Universidade Estadual de Alagoas - UNEAL (2018). Mestre em Ciência Animal e Pastagens na área de concentração em Produção de ruminantes pela Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE (2020). Doutorando em Ciência Animal pela Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF (2020) na área de Forragicultura e Nutrição Animal. Membro do Grupo de Pesquisa em Produção de Ruminantes em Regiões Tropicais Semiáridas - RUMIÁRIDAS. Atualmente vem desempenhando trabalhos acadêmicos nas áreas de análises de alimentos para animais, produtos de origem animal (carne e leite) e avaliação de forrageiras do Semiárido e adaptadas, caatinga. Tem experiências nas áreas de extensão rural, análise de alimentos para animais, avaliação físico-química do leite e carne. Atuando principalmente nos seguintes temas: Manejo de animais, bovinocultura de leite, ovinocultura e conservação de forragem.

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Publicado

2021-06-01

Como Citar

Lima, D. O., Araújo, C. de A., Torres, A. M., Santos, A. P. M. dos, Rodrigues, M. T. de A., Silva, J. R. da, Silva, M. P. da, & Monteiro, C. C. de F. (2021). Intervalo entre a colheita e ensilagem do milho sobre a ingestão, comportamento ingestivo e características fisiológicas em ovinos. Diversitas Journal, 6(2), 2652–2665. https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v6i2-1386

Edição

Seção

Zootecnia e Recursos Pesqueiros

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