Uso de plantas medicinais por moradores em uma comunidade rural no sul do Piauí
DOI:
https://doi.org/10.48017/dj.v8i1.2313Palavras-chave:
Conhecimento popular, fitoterapia, comunidades rurais.Resumo
Ao longo do tempo as populações vêm utilizando os recursos naturais como as plantas medicinais, para o tratamento de diversas doenças. Nas últimas décadas vem aumentando o interesse em tentar entender a relação entre os seres humanos e as plantas. Esse estudo teve como objetivo a identificação de plantas medicinais usadas por moradores em uma comunidade rural do município de Bom Jesus, Sul do Piauí. Foi aplicado um questionário aberto com 10 perguntas com moradores em uma comunidade rural, com o objetivo de analisar as principais causas que motivaram o uso e a importância do uso de plantas medicinais no tratamento de doenças. Bem como os aspectos etnobotânicos (nome popular, partes usadas, formas de preparo, e fins terapêuticos), onde foram obtidos, de onde veio o conhecimento popular. Foi possível identificar a utilização de 14 espécies, distribuídas em 14 gêneros e 11 famílias botânicas. A família Lamiaceae com 5 espécies foi a mais citada. As espécies mais citadas foram Hortelã, Erva cidreira, Malvão, Laranja e Amburana. As folhas são as partes vegetais mais usadas no preparo de remédios (78,5%), seguidas pelas sementes (14,2%) e cascas e sementes (7,1%). A maioria das indicações são para problemas estomacais e gripais. Os moradores da comunidade Eugenópolis conhecem uma variedade de plantas medicinais pertencentes a diversas famílias botânicas. O compartilhamento dos saberes tradicionais sobre plantas medicinais, formas de preparo e consumo é passado de geração em geração.
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