Terra Indígena Xukuru-Kariri: avanços e recuos
DOI:
https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v4i3.909Resumo
RESUMO: Neste artigo tentaremos abordar como os atores sociais (no caso os Xukuru-Kariri) de Palmeira dos Índios/AL ficaram excluídos do chamado “grande pacto político das elites brasileiras” e como se organizam enquanto grupo para assim fazerem frente aos senhores de terra que, tendo o Estado como garantidor de seu poder econômico, impedem que o campesinato seja ele indígena ou não, perturbe os esquemas da lógica férrea do economicismo desenvolvimentista. A discussão sobre o esfacelamento das terras indígenas no Brasil está no centro das preocupações daqueles que estudam sobre a questão agrária. O debate mais atual demonstra a intensidade e a centralidade da questão agrária no pensamento social e político no Brasil. É certo também que esta discussão reflete muito da conjuntura histórica e econômica do momento em que se contextualiza o discurso e também como se analisam os atores sociais envolvidos dentro do processo agrário brasileiro. O texto ora apresentado discute um momento de construção da emergência de mais uma aldeia do povo Xukuru-Kariri a partir de um movimento de (re) ocupação de terras, liderados então pelo índio Chiquinho Xukuru (índio desaldeado que até então vivia nas periferias da cidade de Palmeira dos Índios) desencadeia um processo de reforço e reformulação de sua identidade étnica, tendo em vista a ampliação de seu espaço político.
PALAVRAS-CHAVES: terra indígena, territorio, demarcação, xukuru-kariri
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Copyright (c) 2019 Maria Ester Ferreira da Silva Viegas
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