Ocitocina sintética no trabalho de parto induzido e suas repercussões materno-fetais
DOI:
https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v5i3-946Resumo
A ocitocina sintética é um método farmacológico muito utilizado na prática para induzir o trabalho de parto, quando este não acontece de forma fisiológica por alguma condição clínica ou física da gestante ou do bebê, mas acontece que esse fármaco pode ser utilizado de forma inadequada ou desnecessária durante a assistência à parturiente, e em consequência disso, ocasionar problemas maternos e fetais. Este estudo tem por objetivo conhecer os impactos materno-fetais decorrentes do uso inadequado da ocitocina sintética no trabalho de parto. Trata-se de uma revisão integrativa em base de dados SCIELO, BVS, LILACS, MEDLINE e GOOGLE ACADÊMICO, em inglês e português. Foram selecionados 12 artigos publicados entre os anos de 2010 e 2017. A ocitocina sintética quando utilizada de forma inadequada para induzir o trabalho de parto, pode ocasionar sérios problemas materno-fetais, como: Hiperestimulação uterina, ruptura uterina, sofrimento fetal, contrações uterinas dolorosas, hiponatremia, hipóxia fetal e acidemia, além do aumento da taxa de cesariana. Portanto, na maioria das vezes, esses problemas podem acontecer por conta da dosagem da ocitocina e a sua infusão no momento inapropriado do parto, por esse motivo, se faz necessário a produção de um protocolo padrão para avaliação criteriosa da gestante, evitando administração da ocitocina de forma inadequada e desnecessária, melhorando a assistência e proporcionando um parto seguro.
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