Educação especial e ser deficiente: reflexões em torno de uma inclusão excludente
DOI:
https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v5i1-988Resumo
RESUMO: Este trabalho busca discutir aspectos da educação especial a partir da discussão acerca da inclusão e do estereótipo do sujeito com deficiência, visando refletir como isso implica na construção de sujeitos na contemporaneidade e a inserção do diferente na sociedade. Ao problematizar conceitos relacionadas com a construção de identidades e diferenças na deficiência podemos compreender como as práticas escolares de inclusão estão sendo construídas. Para isso, utilizaremos autores como Bhabha (1998), Benedict (2000), Freud (1921), Hall(2000), Mrech (1999), Vasques (2007) e Veiga-Neto e Lopes (2007) como teóricos que fundamentaram as propostas e reflexões apresentadas neste trabalho. A construção do mesmo se deu a partir de uma pesquisa de cunho teórico, onde a perspectiva dos estudos culturais foi utilizada como subsídio que sustentam a discussão proposta neste trabalho. Discutir os processos inclusivos pensando nessa perspectiva permite que a sociedade possa compreender como identidade na pessoa com deficiência pode ser pensado como uma construção cultural, a partir das diferenças, sendo construída por vários, produzidas nos entrelugares, saindo de um contexto de estereótipos que reforçam e apagam as diferenças nos processos inclusivos.
PALAVRAS-CHAVE: Educação especial. Inclusão. Identidade. Diferença. Estereótipo.
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Copyright (c) 2020 Carolina Sena do Vale Sandres, Cristiano Cezar Gomes da Silva, Maiara Cristine Oliveira de Almeida
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