Ectoparasitos ou suas lesões sugestivas em escolares de duas instituições da rede pública de um município do Nordeste brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v5i4-1216Resumo
RESUMO: As ectoparasitoses são frequentes em crianças em idade escolar e avaliar o status ectoparasitário torna-se relevante. Este estudo estabeleceu o status ectoparasitário dos escolares de ensino fundamental de 5 a 16 anos de idade, em duas instituições de ensino no município de União dos Palmares-AL, a partir da identificação in loco do ectoparasito ou de suas lesões sugestivas e de inquérito epidemiológico aos responsáveis. Foram avaliados 470 escolares em dois períodos diferentes (um período chuvoso e um período não chuvoso) para investigação da presença de lesão ou do próprio ectoparasito, pela inspeção corporal superficial (mãos, pés e cabelos). Entre os casos avaliados, observou-se ocorrência de 154 casos positivos, sendo 5% destes de Tunga penetrans, 65% Pediculus capitis e 30% Sarcoptes scabiei. A prevalência das ectoparasitoses foi de 21,3% para P. capitis, 10% para S. escabiei, e 1,5% para T. penetrans. Do total de casos positivos para alguma ectoparasitose, 41,5% (54/154) foram encontrados no período chuvoso e 23,4% (36/154) no período não chuvoso. Todos os casos positivos foram encaminhados ao tratamento. O estudo mostrou infestações para as principais ectoparasitoses, especialmente pediculose e escabiose, o que determina a grande importância dos ectoparasitos. Além disso, apesar de não existir períodos longos de estiagem na zona da mata alagoana, no período de escassez de chuvas, com altas temperaturas, característico da região, foi observada maior ocorrência para a pediculose, sendo determinada aqui a influência do período de coleta.
PALAVRAS-CHAVE: doenças parasitárias, ectoparasitoses, saúde pública.
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Copyright (c) 2020 Claudia Maria Lins Calheiros, Janaina Freitas Silva de Araújo, José Rodrigo da Silva Ferreira, Thiago José Matos Rocha
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