Consumo voluntário por caprinos no Bioma Caatinga no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v5i4-1375Resumo
RESUMO: Objetivou-se com este trabalho estudar o consumo voluntário por caprinos no bioma Caatinga, identificando as principais espécies de plantas consumidas em duas áreas de pesquisa e analisando sua bromatologia. O trabalho de observação do consumo foi desenvolvido em duas áreas distintas do semiárido alagoano, municípios de São José da Tapera e Santana do Ipanema. A identificação das plantas se deu através de análise visual das amostras. Para análise bromatológica, as amostras foram desfolhadas, pesadas e congeladas durante o período de acompanhamento. As amostras foram acondicionadas em caixas de isopor com gelo e enviadas para o Laboratório de Nutrição Animal – LANA, CENA/USP. Na área de São José da Tapera, foi visto que o consumo dos caprinos se deu das 7h às 17h, enquanto que na área de Santana do Ipanema o mesmo se deu entre as 7h ás 16h16min. As plantas mais consumidas foram: Jurema Preta (Mimosa hostilis Benth), Malva Branca (Malva sylvestris), Catingueira (Caesalpinia pyramidalis Tul.), Juazeiro (Zizyphus joazeiro Mart.), Velame (Croton heliotropiifolius Kunt.), Capim milhã (Digitaria sanguinalis) e Marmeleiro (Croton sonderianus Mull. Arg.). Para os resultados de bromatologia as plantas que se destacara em produção de proteína foram mata-pasto, jurema-preta, angico e velame. As maiores produções de matéria orgânica foram obtidas na catingueira, jurema-preta, malva-branca e angico. Concluiu-se que o método utilizado mostrou-se eficiente no estudo das forrageiras mais consumidas, da seletividade frequente dos animais e da necessidade de grande quantidade de espécie por área para suprir o consumo seletivo voluntário dos caprinos em pastagem nativa. Por outro lado, o método não muda a rotina dos animais, nem prejudica sua saúde e possibilita uma maior interação entre pesquisador e ambiente de pesquisa.
PALAVRAS-CHAVE: Bromatologia; Caprinocultura; Nutrição animal; Semiárido.
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