Infâncias confinadas: Qual o lugar do corpo na escola?
DOI:
https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v6i1-1584Resumo
RESUMO: O corpo tem se configurado como objeto de controle do Estado e de suas instituições, a exemplo da escola, que tenta enclausurar as infâncias, na intencionalidade de formar corpos dóceis e disciplinados, para se tronarem força produtiva e consumidores, que atendam aos interesses do capital. A partir de uma reflexão teórica com base nos estudos foucaultianos, o objetivo deste trabalho é problematizar como a escola, juntamente com os seus aparatos, como: o trabalho pedagógico e o currículo tentam confinar as infâncias, para a formação de sujeitos dóceis e disciplinados, a partir do controle do corpo e suas implicações na subjetividade dos sujeitos. Sendo assim, é importante destacar que a política pública educacionais dos últimos três anos, tem apresentado retrocessos com modelos conservadores de se pensar as infâncias e consequentemente os corpos infantis, reforçando práticas mecânicas e instrumentalizadoras em atendimento a um currículo homogêneo e às avaliações em larga escala, sendo a escola responsável pela formação de corpos dóceis, úteis, participativos, responsáveis, produzindo subjetividades específicas, ou seja; a criação do sujeito moderno.
PALAVRAS-CHAVE: Escola, Crianças, Corpo.
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