A primeira geração de mixomicetólogos no Brasil
uma análise histórica
DOI:
https://doi.org/10.48017/dj.v7i2.1850Palavras-chave:
Mixomicetos, Pe. Camille Torrend, Geraldo Mariz, herbárioResumo
A ciência que estuda os Myxomycetes é denominada mixomicetologia. Os objetivos deste artigo são: reunir os primeiros pesquisadores, naturalistas mixomicetólogos, classificando-os em um momento histórico; apontar as principais contribuições desses acadêmicos para a mixomicetologia brasileira. Para alcançar esses objetivos, foi realizada uma revisão bibliográfica, em artigo, dissertação e monografias. Esta revisão bibliográfica, supre uma lacuna, antes existente, na história da mixomicetologia brasileira. Os mixomicetólogos da primeira geração, no Brasil, foram majoritariamente estrangeiros: Spix, Martius, Montagne, Berkeley, Bresadola, os europeus, Rick, e Pe. Camille Torrend e o brasileiro Ralph João Hertel, foram integrantes dessa geração, em meados do séc. XIX. Suas contribuições científicas, foram principalmente, lançar as primeiras questões científicas, sobre os mixomicetos do Brasil.
Métricas
Referências
ALEXOPOULOS, C. J. Gross Morphology of the plasmodium and its possible significance in the relationship among the Myxomycetes. Mycologia, v. 52, n. 1. p. 1-20, 1960.
BATISTA, C. Três mixomicetos comuns em Pernambuco. Boletim da Secretaria de Agricultura, Indústria e Comércio de Pernambuco, Recife. 167p. 1949.
BEZERRA, M. F. A. Taxonomia e ecologia de Myxomycetes ocorrentes na Estação Ecológica Serra de Itabaiana, Sergipe, Brasil. Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco, Brasil. Tese de doutorado. 130p. 2005.
BEZERRA, J. D. P. et al. The contribution of Augusto Chaves Batista (1916-1967) to Mycology in Brazil. Gaia Scientia, v. 11, n. 2, p: 250 – 273. Junho, 2017.
BRESADOLA, J. Fungi Brasiliensis: Lecti a cl. Dr. Alfred Moller. Hedwigia v. 35: p. 276-302. 1896.
CAVALCANTI, L. H. Mixomicetos corticícolas do cerrado de Emas (Pirassununga - São Paulo). Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. 139p. 1974.
CUNHA, H. S. 2020. Uma história sobre o ensino e pesquisa de mixomicetos no Brasil. Journal of Environmental Analysis and Progress, v. 5 n. 4. pP.: 359-368, 2020.
FARR, M. L.; MARTIN, G. W. Two new Myxomycetes from Brazil. Broteria, v. 127, n. 4, p. 153-158. 1958.
FARR, M. L. The Myxomycetes of the IMUR – Herbárium with special reference to Brasilian species. Publ. IMUR. 184p. 1960.
FARR, M. L. Flora Neotrópica. New York: Organization Flora Neotropical; New York Botanical Garden, (Monograph, 16). 304p. 1976.
HENNINGS, P. Beiträge zur Pilzflora Südamerikas I. Myxomycetes, Phycomycetes, Ustilagineae und Uredineae. Hedwigia, Dresden, v. 35, p. 207-262. 1896.
HENNINGS, P. Fungi paraenses II. Hedwigia, v. 41, n. 1, p. 15-18. 1902.
INCT. Herbário Virtual de Flora e Fungos. Disponível em: <http://inct.florabrasil.net/participantes/herbarios-curadores/urm/> Acesso em: 12/11/2020.
HERTEL, R. J. G. Myxomycetes do Brasil I. Lista dos mixomicetos assinalados para o Brasil e descrição de novas espécies do gênero Arcyria, Wiggers. Dusenia, v. 5, n. 2, p. 117- 124. 1954a.
HERTEL, R. J. G. Myxomycetes do Brasil II. Paradiacheopsis curitibana n. gen. e n. sp. de Lamprodermataceae. Dusenia, v. 5, n. 4-5, p.191- 192. 1954b.
HERTEL, R. J. G. Myxomycetes do Brasil III. Dois novos elementos de Stemonitaceae. Dusenia, v. 5, n. 1-2, p: 47-48. 1955.
HERTEL. R. J. G. Taxonomia de Comatricha Preuss em. Rost. (Myxophyta). Dusenia, v. 7, n. 6, p.: 342-350. 1956.
HERTEL, R. J. G. Contribuição ao estudo ecológico do Myxogasteres, Boletim da Universidade do Paraná. Botânica, v. 1, p. 1-48. 1962.
JAHN, E. Myxomycetenstudiens: 2 – Arten aus Blumenau (Brasilien), Ber. Deutsch. Bot. Ges., v. 20, p. 269-280. 1902.
JAHN, E. Myxomycetes aus Amazonas. Hedwigia, v. 43, p. 300-304. 1904.
JAHN E. Myxomycetes. In Engler U. Prantl. Die Nat. Pflazfm, v. 2, n. 2, p. 304-339. 1928.
KERSTEN, R. A.; ACRA, L. A. Ralph João George Hertel. Estud. Biol., Ambiente Divers., jul./dez., v. 34, n. 83, p. 269-279, 2012.
LADO, C.; PANDO, F. Myxomycetes I. Ceratiomyxales, Echinosteliales, Liceales, Trichiales. Flora Micológica Ibérica, v. 2, p. 1- 323. 1997.
LADO, C. Nomenmyx. A nomenclatural taxabase of Myxomycetes. Cuaderno de Trabajo de Flora Micológica Ibérica, v. 16, p. 1- 122. 2001
LISTER, A. A monograph of the Mycetozoa. British Museum of Natural History. 518p. 1925.
LISCHETTI, A. B. Biologia General. El Ateneo. Buenos Aires. 527p. 1962.
26.
27. MARIZ, G. Gênero de Mixomicetos de Ocorrência em Pernambuco. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 62p. 1968.
28. MARTIN, G. W. The Myxomycetes. Bot. Rev., n. 6 p. 356-388. 1940.
29. MARTIN, G. W. The sistematic position of the Myxomycetes. Mycologia, v. 52, n. 1, p. 119-129. 1960.
30. SPEGAZZINI, C. L. Fungi puiggariani. Boletín de la Academia Nacional de Ciencias, v. 11, p. 381-622. 1889.
31. STURGIS, W. C. Myxomycetes from South America. Mycologia, v. 8, p. 34-41. 1916.
32. SYDOW, H.; SYDOW, P. Verzeichnis der von Hern F. Noack in Brasilien gesammelten Pilze. Annales Mycologici, v. 5, n. 4, p. 348-363. 1907.
33. TORREND, C. Los myxomicétes du Brásil, Connus Jusquici. Brooteria, Ser. Botânica, v. 13, p. 72-88. 1915.
Arquivos adicionais
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Heber Cunha
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O periodico Diversitas Journal expressa que os artigos são de unica responsabilidade dos Autores, conhecedores da legislação Brasileira e internacional. Os artigos são revisados pelos pares e devem ter o cuidado de avisar da possível incidencia de plagiarismo. Contudo o plagio é uma ação incontestavel dos autores. A Diversitas Journal não publicará artigos com indicios de Plagiarismos. Artigos com plagios serão tratados em conformidade com os procedimentos de plagiarismo COPE.
A violação dos direitos autorais constitui crime, previsto no artigo 184, do Código Penal Brasileiro:
“Art. 184 Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. § 1o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.”