Cólica Equina: revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v6i1-1698Resumo
RESUMO: Objetivou-se com o presente artigo revisar a literatura disponível sobre cólica equina, ressaltando aspectos gerais da doença. Os equinos possuem peculiaridades anatômicas em seu aparelho digestório, a espécie apresenta predisposição a alterações morfofisiológicas graves, responsáveis por sinais de dores abdominais intensas, conhecidas como cólica ou abdômen agudo. A síndrome cólica é uma causa frequente de óbito em equinos, considerada como uma das principais enfermidades que requerem atendimento veterinário; os prejuízos econômicos acarretados pela enfermidade são significativos, pois frequentemente implicam em custo elevado com o tratamento e a morte dos animais. As principais causas são problemas gástricos, mudanças alimentares, alimentação de baixa qualidade, aerofagia, características físicas, parasitas dentre outras. Diante deste problema quanto mais rápido for o diagnóstico, maior chance do animal sobreviver. Existem vários parâmetros que devem e são avaliados, tais como: grau de dor, distensão abdominal, frequência cardíaca, respiratória e características do pulso, coloração das membranas mucosas, tempo de preenchimento capilar, temperatura retal, motilidade gastrintestinal, refluxo gástrico, achados à palpação retal, hematócrito, concentração plasmática de proteínas totais, características do fluido peritoneal, ultrassonografia transabdominal, etc. Diante do exposto, pode-se concluir que o quadro de síndrome cólica tem origens multifatoriais e que o diagnóstico e tratamento é de suma importância para reversão do quadro e o diagnóstico precoce é essencial para promover a saúde e bem-estar do animal. O tratamento é realizado com medicamento específicos e a prevenção é sempre a melhor alternativa.
PALAVRAS-CHAVE: Abdômen agudo. Cavalo. Dor abdominal.
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Referências
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