Análise epidemiológica e espacial da esquistossomose e geohelmintoses no estado do Piauí
DOI:
https://doi.org/10.48017/Diversitas_Journal-v6i3-1871Resumo
RESUMO: As enteroparasitoses representam um grave problema de saúde pública, principalmente em países subdesenvolvidos, acometendo populações que estão em condições de vulnerabilidade social. A pesquisa analisa o cenário epidemiológico e espacial da esquistossomose e geohelmintoses, no estado do Piauí. O estudo é epidemiológico, descritivo, retrospectivo, abordagem quantitativa e analítica, com coleta de dados secundários no Sistema de Informação DATASUS (SISPCE, SINAN, SIH, SIM) referentes aos anos 2008 a 2017 e o uso do SIG para análise espacial. Entre 2008 a 2010 a prevalência de infecção para esquistossomose foi de 0,04% e geohelmintoses 0,7% encontradas somente no município de Picos. Entretanto, entre 2011 a 2017, a esquistossomose humana foi encontrada em outros 6, com maior ocorrência em Picos (53,8%). Do total de parasitados por S. mansoni, 61,5% são do sexo masculino, faixa etária entre 20 a 29 anos, 76,9% são pardos, originários da zona urbana e rural em igual proporção e mais da metade de todos os casos 53,8% são reportados. Os óbitos por esquistossomose foram predominantes no sexo masculino (100%) entre 2008-2016. A infecção por geohelmintoses acometeu 3,7% dos indivíduos, com maior prevalência de helmintos A. lumbricoide 54,1%, seguidos de T.trichuria 23,7% e Ancilostomídeos 22,1%. A presença destas enteroparasitoses requer a adoção de políticas públicas efetivas de saneamento do meio, habitação, educação e saúde, além da adoção de estratégias que facilitem o conhecimento sobre as formas de contágio e prevenção.
PALAVRAS-CHAVE: Enteroparasitoses, Epidemiologia, Prevalência.
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