A literatura afro-brasileira como contribuição para uma educação antirracista: o conto A Escrava
DOI:
https://doi.org/10.48017/Diversitas_Journal-v6i3-1892Resumo
RESUMO: Este artigo tem por objetivo refletir como a literatura afro-brasileira (IANNI, 1988; Diogo, 2016; Pereira, 2017) contribui para a construção de uma educação antirracista (MUNANGA, 2005; CARNEIRO, 2005; LIMA, 2005) por meio da obra A Escrava, de Maria Firmina dos Reis. Por se tratar de um artigo de reflexão conceitual, a obra A Escrava é abordada como prática social discursiva na qual os sujeitos, por meio dela, interagem no e com o mundo a sua volta. Nesse sentido, os discursos de Maria Firmina do Reis emergem questões sobre identidades sociais e posições dos sujeitos negros e da mulher negra nas relações sociais da época e que perduram na atualidade. Por essa razão, A Escrava se configura como uma proposta de prática educativa emancipatória (FREIRE, 2005) e antirracista pela qual podem ser discutidos conhecimentos e crenças que possibilitam a aproximação dos sujeitos da atualidade com histórias, memórias, experiências e vivências contadas por outros sujeitos que narram, por meio de suas obras, as trajetórias de seus silenciamentos e lutas em consequência da sua raça, cor e gênero.
PALAVRAS-CHAVE: Racismo, Gênero, Emancipação, Literatura.
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Copyright (c) 2021 Maria Fernanda dos Santos Alencar, Rafael Bezerra da Silva Farias, Cinthya Torres Melo
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