Mapeamento dos serviços ecossistêmicos de Áreas de Preservação Permanente de cursos d’água: estudo de caso da bacia do rio Doce

Autores

  • Ludimilla Portela Zambaldi Suzuki IFMG
  • Talita Gomes da Costa
  • Nathan Felipe Morais de Sousa

DOI:

https://doi.org/10.48017/dj.v7i4.2049

Palavras-chave:

funções ecossistêmicas, ciclos ecológicos, regiões degradadas

Resumo

Área de Preservação Permanente (APP) é uma área protegida por lei com função de preservar os recursos ambientais, principalmente os hídricos, além de assegurar o bem-estar humano. Elas promovem a oferta de serviços ecossistêmicos fundamentais para a conservação da vida através da manutenção dos ciclos ecológicos a partir das funções ecossistêmicas de suporte, regulação, provisão e cultura. Justificada pela importância e pelas características particulares das APPs, foi realizada uma classificação dos serviços ecossistêmicos especificamente para estes ambientes, atribuindo uma escala de pesos com valores de “1” a “5” à capacidade de oferta de serviços ecossistêmicos. A partir do mapeamento de uso e ocupação da terra, os pesos de serviços de APPs foram associados à cobertura da terra, resultando no mapeamento dos serviços ecossistêmicos nas APPs da bacia do rio Doce. O mapeamento das áreas de maior densidade de alta oferta de serviços ecossistêmicos permitiu identificar espacialmente a oferta de serviços ecossistêmicos para a manutenção, conservação e regeneração dos ecossistemas. Deste modo, relacionou-se o uso inadequado do solo de APPs da bacia do Rio Doce à perda de serviços ecossistêmicos juntamente aos impactos ecológicos, econômicos e sociais, destacando a relevância da manutenção de cursos d'água e visando a preservação e aplicação dos recursos naturais destas áreas à recuperação de regiões degradadas como as impactadas pelo rompimento da Barragem do Fundão, no município de Mariana.

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Publicado

2022-10-10

Como Citar

Suzuki, L. P. Z., Gomes da Costa, T., & Morais de Sousa, N. F. (2022). Mapeamento dos serviços ecossistêmicos de Áreas de Preservação Permanente de cursos d’água: estudo de caso da bacia do rio Doce. Diversitas Journal, 7(4). https://doi.org/10.48017/dj.v7i4.2049