“Não sei mais ensinar inglês?”relato de experiência de um professor reflexivo ante a (des)construção da concepção de criança
DOI:
https://doi.org/10.48017/dj.v7i2.2054Palavras-chave:
PALAVRAS-CHAVE: Professor reflexivo, (Des)construção da práxis docente, Infâncias.Resumo
O artigo apresenta a análise de uma prática pedagógica aplicada ao ensino de língua inglesa, em contexto pandêmico, no qual a autora deste relato, já com experiência no ensino de língua, se vê diante de fatos que a fizeram refletir não somente sobre os conteúdos e as ações pedagógicas, mas, também, sobre a criança constituída como sujeito-aprendiz naquele espaço social. As dificuldades emergentes na interação estabelecida, na modalidade “one to one[1]”, levaram-na a um processo de (des)construção tanto no que se refere à prática do ensino quanto à mobilização das noções de infância pré-estabelecidas. O objetivo macro deste relato é trazer à discussão, a importância de se constituir professor reflexivo/pesquisador que, atemporalmente, necessita questionar sua práxis para assumir ações mais profícuas ao ensino e à aprendizagem, considerando os sujeitos envoltos no processo. Como referencial teórico tem-se Brown (2007); Dornelles (2005); Leventhal (2006) e Zeichner (1993). Trata-se de um relato de experiência, cuja coleta de dados se deu através das atividades realizadas e dos diálogos firmados. Os resultados ratificam a necessidade de se refletir para estar aberto às desconstruções necessárias a um ensino mais efetivo, seja para uma única criança, seja para um grande grupo de alunos.
[1] Parte-se da ideia de fazer uma experiência ensino para o aluno de modo único, na qual, apenas um aluno é assistido por vez. Isso começa na comunicação e na forma de abordagem.
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Referências
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