Formação docente e ensino remoto emergencial

experiências didáticas no Pibid/Sociologia

Autores

  • Jordânia de Araújo Souza UFAL/CEDU
  • Júlio Cezar Gaudencio UFAL/ICS
  • Leila Samira Portela de Morais SEDUC/AL
  • Lúcia de Fátima Santos UFAL/FALE

DOI:

https://doi.org/10.48017/dj.v7i3.2216

Palavras-chave:

Docência, TDICs, EJA, Sociologia

Resumo

Neste artigo temos como objetivo discutir a formação docente no contexto de Ensino Remoto Emergencial, com base nas experiências realizadas no âmbito do subprojeto de Sociologia, do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), em um Centro de Formação de Jovens Adultos e Idosos, situado no município de Maceió/AL. Como aporte teórico, recorremos aos estudiosos do campo da educação na interface com as tecnologias digitais da informação e comunicação, visando garantir aos “pibidianos” e docentes a apropriação dos recursos necessários para a atuação no ensino de Sociologia. Para isso, foi desenvolvido um conjunto de formações promovidas pelo subprojeto com oficinas didáticas, visando ao aprimoramento da prática docente. Além de estudos, nessas oficinas foram produzidos materiais didáticos por meio de ferramentas digitais. O trabalho realizado resultou em materiais que contribuíram tanto para a aprendizagem dos estudantes de EJAI (Educação de Jovens, Adultos e Idosos) quanto para a ampliação e mudanças no processo de formação docente em relação ao uso das tecnologias digitais e de comunicação (TDICs), atendendo às necessidades prementes desencadeadas pelo ensino remoto.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Júlio Cezar Gaudencio, UFAL/ICS

Professor Adjunto IV de Ciência Política da Universidade Federal de Alagoas - UFAL. Doutor (2012) e Mestre (2007) em Ciência Política. Bacharel em Ciências Sociais e Licenciado em Sociologia. Foi Coordenador de Monitoria, Coordenador e Vice-Coordenador do curso de Ciências Sociais - Licenciatura, da Universidade Federal de Alagoas. Também atuou como Coordenador de tutoria e professor junto ao curso de Ciências Sociais (Licenciatura) à Distância também da UFAL, em parceria com a Universidade Aberta do Brasil. Atualmente é Diretor do Instituto de Ciências Sociais. Tem experiência na área de Ciência Política. É Vice Líder do Laboratório de Estudos de Segurança Pública e membro do Núcleo de Estudo da Violência em Alagoas - NEVIAL,tendo recentemente trabalhado com as temáticas transversais de homicídio, criminalidade e espaços urbanos e policiamento. É Líder do grupo de pesquisa XINGÓ - Núcleo de Estudos e Pesquisa em Ensino de Ciências Sociais, bem como coordenador do subprojeto de Ciências Sociais do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) e vem desenvolvendo pesquisas e trabalhos na área de ensino de Sociologia/Ciências Sociais e Formação de Professores. Membro do Grupo Interdisciplinar de Formação de Professores e Pesquisa (GIFOP) e do Laboratório de Juventudes (LabJuve).

Leila Samira Portela de Morais, SEDUC/AL

Tem experiência na área de Ciências sociais, com ênfase em Sociologia e Antropologia, atuando principalmente nos seguintes temas: comunidades ciganas, juventudes, periferia e ensino de ciências sociais. É membro do Xingó (Núcleo de Estudos e Pesquisas em Ciências Sociais - UFAL). Atua como professora de Sociologia do ensino médio da rede pública estadual de Alagoas.

Lúcia de Fátima Santos, UFAL/FALE

Doutora em Linguística (2007) e Mestra em Letras (1996) pela Universidade Federal de Alagoas . Durante o doutorado fez um período sanduíche na Universidade Federal de Minas Gerais. Realizou estágio Pós-doutoral em Linguística Aplicada na Universidade Estadual (2016). Atualmente realiza estágio pós-doutoral em Linguística Aplicada na Universidade de Brasília. Licenciada em Letras (1987) pela Universidade Federal de Alagoas. É professora Associada 4 da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Foi Coordenadora Institucional do PIBID-UFAL (2016-2018) e coordenou o subprojeto do PIBID-Letras-Português (2010-2015). É líder do Grupo Interdisciplinar de Formação de Professores e Pesquisa -GIFOP e pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Linguagem, Enunciação e Discurso para o Ensino da Língua Portuguesa - LED, ambos cadastrados no diretório de grupos do CNPq. Desenvolve atividades de ensino e pesquisa na área de Linguística Aplicada, atuando principalmente nos seguintes temas: letramentos, formação de professores, ensino e aprendizagem de língua portuguesa, leitura e produção de textos, gêneros discursivos, livro didático, ensino de gramática.

Referências

Almeida, B. O., & Alves, L. R. G. (2020). Letramento digital em tempos de COVID-19: uma análise da educação no contexto atual. Debates em Educação, 12 (28), pp. 1-18. https://doi.org/10.28998/2175-6600.2020v12n28p1-18

André, M., Simões, R. H. S., Carvalho, J. M., & Brzezinski, I. (1999). Estado da arte da formação de professores no Brasil. Educação & Sociedade, ano XX, n. 68, pp. 301 - 309. https://www.scielo.br/j/es/a/TJLC6dqDhsWxMMmYs8pkJJy/?format=pdf&lang=pt

André, M. E. D. A. (org.). (2002). Formação de professores no Brasil (1990-1998). MEC/Inep/Comped.

Apple Computer. (1991). Apple classrooms of tomorrow: philosophy and structure and what’s happening where. Cupertino: Apple Computer. https://eric.ed.gov/?id=ED340349

Arroyo, M. G. (2008). A Educação de Jovens e Adultos em Tempos de Exclusão. In: Construção coletiva: contribuições à educação de jovens e adultos. (2ª ed). (pp. 221-241). Unesco, MEC, RAAAB.

Behar, P. A. (2020, 18 de fev). O Ensino Remoto Emergencial e a Educação a Distância. UFRGS. https://www.ufrgs.br/coronavirus/base/artigo-o-ensino-remoto-emergencial-e-a-educacao-a-distancia

Bodart, C. N., & Cigales, M. P. (2017). Ensino de Sociologia no Brasil (1993-2015): um estado da arte na pós-graduação. Revista de Ciências Sociais, 48 (2), pp. 256-281. http://www.periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/19500

Bogdan, R., & Biklen, S.K. Investigação qualitativa em Educação: uma introdução à teoria e aos métodos. (1994). Porto Editora.

Esteve, F., Castañeda, L., & Adell, J. (2018). Un modelo holístico de competencia docente para el mundo digital. Revista Interuniversitaria de Formación del Professorado, 91 (32.1), pp. 105-116. http://hdl.handle.net/10234/174771

Gatti, B. A., Barretto, E. S. S., & André, M. E. D. A. (orgs.). (2011). Política docente no Brasil: um estado da arte. UNESCO.

Handfas, A. (2011). O estado da arte no ensino de sociologia na educação básica: um levantamento preliminar da produção acadêmica. Inter-Legere, 1, pp. 386 - 400. https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4403

Handfas, A., & Maçaira, J. P. (2014). O estado da arte da produção científica sobre o ensino de sociologia na educação básica. BIB, 1, pp. 45 – 61. https://anpocs.com/index.php/bib-pt/bib-74/8799-o-estado-da-arte-da-producao-cientifica-sobre-o-ensino-de-sociologia-na-educacao-basica/file

Lüdke, M., & André, M. (1986). Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. EPU.

Maia, T. C. S.; & Hobold, M. S. (2014). Estado da arte sobre formação de professores e trabalho docente. Psic. da Educação, (39), pp. 3 - 14. https://revistas.pucsp.br/index.php/psicoeduca/article/view/26697

Ministério da Educação. (2018). Base Nacional Comum Curricular. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf

Mishra, P., & Koehler, M. J. (2006). Technological pedagogical content knowledge: a framework for teacher knowledge. The Teachers College Record, 108 (6), pp. 1017 - 1054. https://asu.pure.elsevier.com/en/publications/technological-pedagogical-content-knowledge-a-framework-for-teach

Moraes, A. C. (2003). Licenciatura em ciências sociais e ensino de sociologia: entre o balanço e o relato. Tempo Social, São Paulo, 15 (1), pp. 5 - 20. https://www.scielo.br/j/ts/a/Xf5BRdPjt6BwnnpQ457pwkN/?lang=pt

Moran, J. (2018). Metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda. In Bacich, L., Moran, J. (orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. (pp. 1–25). Penso.

Oliveira, E. A. F. (2007). Notas sobre o Ensino de Sociologia em Alagoas. In: Plancherel, A. A.; ______. Leituras sobre Sociologia no Ensino Médio. (pp. 17-36). Edufal.

Oliveira, A. (2013). A formação de professores de ciências sociais frente às políticas educacionais. Crítica & Sociedade, Uberlândia, 3 (2), pp. 132-152. https://seer.ufu.br/index.php/criticasociedade/article/view/23425

Oliveira, A., & Barbosa, V. S. L. (2013). Formação de professores em ciências sociais: desafios e possibilidades a partir do estágio e do PIBID. Inter-Legere, (13), pp. 140 - 162. https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4169

Oliveira, A., Ferreira, V. R., & Silva, C. F. (2014). Percurso e singularidades do ensino de sociologia em Alagoas. Saberes em Perspectivas, 4 (8), pp. 11-34. https://www.academia.edu/6891634/Percurso_e_Singularidades_do_Ensino_de_Sociologia_em_Alagoas

Papert, S. (2008). A Máquina das Crianças: repensando a escola na era da informática. Artmed.

Pretto, N. L., Bonilla, M. H. S., & Sena, I. P. F. S. (orgs.). (2020). Educação em tempos de pandemia: reflexões sobre as implicações do isolamento físico imposto pela COVID-19. Edição do autor. https://blog.ufba.br/gec/files/2020/05/GEC_livro_final_imprensa.pdf

Portaria n.º 343/2020, Ministério da Educação. (2020). Diário Oficial da União: Edição 53, Seção 1, Página 39. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Portaria/PRT/Portaria%20n%C2%BA%20343-20-mec.htm.

Portaria nº 4.904/2020, Secretaria Estadual de Educação do Estado de Alagoas. (2020). http://www.educacao.al.gov.br/images/DOEAL-07_04_2020-portaria_Seduc.pdf

Raimundo, J. A., & Fagundes, M. C. V. (2018). Estado da arte sobre a formação de professores entre 2011 e 2016: um olhar sobre a produção brasileira a partir do Portal de periódicos CAPES/MEC. Roteiro, 43 (3), pp. 891-918. DOI: https://doi.org/10.18593/r.v43i3.17298

Raizer, L., Caregnato, C. E., & Pereira, T. I. (2021). A formação de professores de sociologia no Brasil: avanços e desafios. Em Aberto, 34 (111), pp. 55-71. DOI: https://doi.org/10.24109/2176-6673.emaberto.34i111.4837

Rosa, J. R. M. V., Ohira, M. A., Baccon, A. L. P., & Lucas, L. B. (2020). O estado da arte sobre formação inicial de professores. Crítica Educativa, 6, pp. 01-13. DOI: https://doi.org/10.22476/revcted.v6.id425

Röwer, J. E. (2016). Estado da arte: dez anos de Grupos de Trabalho (GTs) sobre ensino de sociologia no Congresso Brasileiro de Sociologia (2005-2015). Civitas, 16 (3), pp. 126-147. https://www.scielo.br/j/civitas/a/BgWbVv4D5cFjSVGYSBhP33S/abstract/?lang=pt

Silva, I. L. F. (2010). O ensino das ciências sociais/sociologia no Brasil: histórico e perspectivas. In: Moraes, A. C. (org.). Sociologia: ensino médio. (pp. 45-620). Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=7843-2011-sociologia-capa-pdf&category_slug=abril-2011-pdf&Itemid=30192

Santos, L. F. (2015). Práticas de leitura no PIBID: construindo espaços de singularidade, responsabilidade e tática. In: Quaresma, F., & Simões, D. (orgs.). Contribuições da Linguística Aplicada para o professor de línguas. (pp. 75-90). Pontes.

Souza, J. A., Marinho, N. N., & Gaudencio, J. C. (2015). Ensino e docência: desafios para a formação e atuação de professores de sociologia/ciências sociais. Política e Sociedade, 14 (31), pp. 63-86. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7984.2015v14n31p63

Tieti, A. P. F., Parre, D. A., Lima Júnior, E. J., Brito, P. V. L., Stein, R. F., & Oliveira, W. L. (2020). Estado da arte no campo “formação de professores e trabalho docente” no Brasil. Revista Formação Docente, 12 (1), pp. 121-138. https://www.metodista.br/revistas/revistas-izabela/index.php/fdc/article/view/2038

Vieira, M. F., & Silva, C. M. S. (2020). A Educação no contexto da pandemia de COVID-19: uma revisão sistemática de literatura. Revista Brasileira de Informática na Educação, 28, pp. 1013-1031. DOI: http://dx.doi.org/10.5753/rbie.2020.28.0.1013

Zalla, J., Pavei, K., Rossato, M. S., & Vogt, R.. (2020, 10 de Set.). Professores de Filosofia e Ciências Humanas do Colégio de Aplicação refletem sobre sua experiência de ensino remoto na Educação de Jovens e Adultos. Ensino remoto na EJA: o que podem as ciências humanas? Jornal da Universidade, UFRGS.https://www.ufrgs.br/jornal/ensino-remoto-na-eja-o-que-podem-as-humanidades.

Zeichner, K. (2001). Para além da divisão entre professor-pesquisador e pesquisador-acadêmico. In: Geraldi, C., Fiorentini, D., & Pereira, E. Cartografias do trabalho docente: professor(a)-pesquisador(a) (org.). (2ª ed.). (pp. 207-236). Mercado de Letras.

Arquivos adicionais

Publicado

2022-07-02

Como Citar

Souza, J. de A., Gaudencio, J. C., Morais, L. S. P. de, & Santos, L. de F. (2022). Formação docente e ensino remoto emergencial: experiências didáticas no Pibid/Sociologia. Diversitas Journal, 7(3). https://doi.org/10.48017/dj.v7i3.2216

Edição

Seção

Dossiê Temático- Relatos de experiências no âmbito do PIBID e PRP