A plataforma Kahoot! e o uso de quiz como recurso didático no ensino de Síntese Proteica
DOI:
https://doi.org/10.48017/dj.v7i4.2281Palavras-chave:
Ensino de Biologia, Ensino remoto, Gamificação, Tecnologias educacionaisResumo
O ensino de temas considerados de alta abstração, como a síntese de proteínas, constitui um desafio para docentes, uma vez que necessita de práticas pedagógicas que aproximem a temática à realidade dos estudantes e ao mesmo tempo sejam eficazes. O ensino remoto emergencial propôs o desafio de desenvolver procedimentos metodológicos adaptados ao meio virtual ao passo que possibilitou a inserção de novos meios de ensinar, como é o caso do uso da gamificação, que insere características de jogos ao contexto educacional. O objetivo deste trabalho foi relatar as experiências no planejamento e socialização de um quiz, por meio da plataforma Kahoot!, no ensino e aprendizagem da temática síntese de proteínas na primeira série do ensino médio de uma escola pública de Alagoas. O jogo foi aplicado, de forma virtual em uma aula online, por iniciantes à docência participantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) sob supervisão docente. O quiz abordou os principais fenômenos da síntese de proteínas e foi respondido em tempo real pelos estudantes em seus respectivos aparelhos, que além responderem as questões de múltipla escolha, também podiam acompanhar o ranking de pontuações a cada questão respondida por todos os participantes. Como resultado, a utilização do quiz trouxe contribuições para a formação docente e dos discentes engajados, ao passo que permitiu perceber que o uso de tecnologias de gamificação no contexto educacional pode proporcionar melhor assimilação de conteúdos considerados de difícil entendimento.
Métricas
Referências
Alves, R. M. M. A., Geglio, P. C., Moita, F. M. G. da S. C. M., Sousa & Araújo, M. S. M. de. (2015, 23 a 25 de setembro). O quiz: aprese como recurso pedagógico no processo educacional Título [Comunicação Oral]. XIII Congresso Internacional de Tecnologia na Educação, Pernambuco. http://www.pe.senac.br/congresso/anais/2015/arquivos/pdf/comunicacao-oral/O%20QUIZ%20COMO%20RECURSO%20PEDAG%C3%93GICO%20NO%20PROCESS
O%20EDUCACIONAL%20apresenta%C3%A7%C3%A3o%20de%20um%20objeto%20de%20aprendizagem.pdf.
Azevedo, M. M. R., Vieira, D. D. S. S., Hager, A. X., Vieira, J. C., Vieira, A. C., Sousa, E. T. F., Vieira, L. A., & Pereira, R. J. B. (2021). Kahoot as a ludic strategy in the teaching learning of Cellular Biology . Research, Society and Development, 10(12), e159101219049. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.19049
Carvalho, A., Silva, J., Freitas, F., Boechat, G., Fernandes, E., & Teixeira, G. (2021). Metodologia da problematização e interdisciplinaridade: uma proposta para o ensino online. Revista Insignare Scientia - RIS, 4(6), 645-660. https://doi.org/10.36661/2595-4520.2021v4i6.11756.
Carvalho, J. C. Q. de, Abel, L. D. dos S., Beltramini, L. M. M., & Bossolan, N. R. S. (2014). “Sintetizando Proteínas”, o jogo: Proposta e avaliação de uma ferramenta educacional. Revista de Ensino de Bioquímica, 12(1), 48-61. http://bioquimica.org.br/revista/ojs/index.php/REB/article/view/328/267.
Cruz, C. A. B. da, Nejaim, V. M., Costa, A. K. L. da, Sousa, L. S. & Junior, W. M. da C. (2021). Gamificação como ferramenta para melhoria do ensino aprendizagem: uma análise bibliométrica. Cadernos UniFOA, 16(46), 34551- 345512. https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v16.n46.3455.
Dias-Trindade, S., & Ferreira, A. G. (2022). Relação entre formação docente e tecnologias digitais: um estudo na Educação Básica Portuguesa. Revista Da FAEEBA - Educação E Contemporaneidade, 31(65), 302-317. https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2022.v31.n65.p302-317.
Doná Hila, C. V. (2000). O gênero diário como instrumento catalisador na formação inicial. Travessias, 2(1). Recuperado de https://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/2948.
Fortunata, T. R. (2000). Sala de aula é lugar de brincar? In: Xavier, M. L. M., Zen, M. I. H. D (orgs.), Planejamento em destaque: análises menos convencionais. (pp. 147-164). Cadernos de Educação Básica.
Grando, R. C. (2000). O conhecimento matemático e o uso de jogos na sala de aula, Universidade Estadual de Campinas]. Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações. https://bdtd.ibict.br/vufind/Record/CAMP_0ba83e98555430eeef8f0eb936a8b1f3.
Gregório, E. A., Oliveira, L. G. de & Matos, S. A. de. (2016, abril). Uso de simuladores como ferramentas de ensino de conceitos abstratos de Biologia: uma proposta investigativa para o ensino de síntese proteica. Experiências em Ensino de Ciências, 11 (1), p. 101-125. https://fisica.ufmt.br/eenciojs/index.php/eenci/article/view/550.
Luna, A. do A. (2021) O uso da tecnologia digital da informação e comunicação como ferramenta didática para o ensino de Biologia celular para o ensino médio. Revista Multidisciplinar em Saúde. 2, (4), p. 1–12, 2021. https://doi.org/10.51161/rems/1979.
Machado, C. R. da S. (2021). O ensino de síntese de proteínas com metodologia ativa e tecnologias digitais. In: Nóbrega, D. de S., Santos, L. F. dos (orgs.), Ciências em Ação: Perspectivas distintas para o ensino e aprendizagem de ciências. (pp. 144-157). Editora Científica. https://downloads.editoracientifica.org/articles/210303844.pdf.
Marin, G. R. B., & Júnior, A. J. V. (2021). Avaliação da aprendizagem significativa em uma sequência didática sobre conteúdos de sistemas sanguíneos. Revista de estudios y experiencias en educación, 20(42), 367-387. https://dx.doi.org/10.21703/rexe.20212042barbosa21.
Martins, E. R., Geraldes, W. B., Alfonseca, U. R. & Gouveia, L. M. B. (2018, 12 e 13 de outubro). Uso do Kahoot! Como ferramenta de aprendizagem [Artigo de trabalho em curso]. 18º Conferência da Associação portuguesa de Sistemas de Informação, Goiás. https://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/6979/1/Slides%20IFG%20Kahoot.pdf.
Oliveira, G. M. de, Melo, K. S. de, Nascimento, A. V. P. do, Alves, T. A, Oliveira, A. S. de, Silva, L. P. da, Silva, A. L. D. e, & Lobato Júnior, J. M. dos S. (2022). O uso da tecnologia na educação em meio à pandemia. Conjecturas, 22(1), 1397–1416. https://doi.org/10.53660/CONJ-579-204.
Osmar, M. S. J. & Silva, G. A. (2021). Elementos fundamentais para o design de jogos digitais com o foco no treino de competências e habilidade de estudantes com transtorno do espectro autista: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 102 (260), 120-147. https://www.scielo.br/j/rbeped/a/rCZGCqLWvNdVPsTq3kGJhcG.
Ramos, V. P. P. & Marques, J. J. P. (2017). Dos jogos educativos à gamificação. Revista de Estudios e Investigación en Psicología y Educación, (01), 319-323. https://revistas.udc.es/index.php/reipe/article/view/reipe.2017.0.01.3005.
Rocha, N. C. da, Vasconcelos, B., Maia, J. C., Gallão, M. I., Rodrigues, D. A. M. & Hissa, D. C. (2017). Jogo didático "Síntese proteica" para favorecer a aprendizagem de biologia celular. Experiência em ensino de ciências, 12, (02), 1-9, 2017. https://if.ufmt.br/eenci/artigos/Artigo_ID353/v12_n2_a2017.pdf.
Schuartz, A. S. & Sarmento, H. B. de M. (2020) Tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) e processo de ensino. Revista katálysis, 23 (3), 429-438, 2020. http://www.scielo.br/scielo.phpscript=sci_arttext&pid=S141449802020000300429&lng=en&nrm=iso.
Silva, C. C. C. da & Sérgio, S. C. (2021). Os desafios para o uso das novas tecnologias no trabalho docente. Monumenta - Revista Científica Multidisciplinar. 3, (1), 90–98. 2021. https://revistaunibf.emnuvens.com.br/monumenta/article/view/106.
Silva, V. T. da & Menezes, J. P. C. (2021). Avaliando a eficácia de uma oficina orientada a “Síntese Proteica”: contribuições e possibilidades para o ensino de bioquímica no Ensino Médio. Revista de Ensino de Bioquímica, 20, (2), 14-29. http://bioquimica.org.br/revista/ojs/index.php/REB/article/view/924/741.
Teles, A. S., Costa, L. R., Costa, B. N., Costa. B. N., Ferreira, J. S., Pereira, M. C. R., Carvalho, M. Z., de S. de & Vala, D. F. (2019). Kahoot: o uso de tecnologia digital para a aprendizagem de biologia celular no IFMA-Campus Barrerinhas. Brazilian Journal Of Development, Curitiba 5, (2), 19518-19537, https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/3818/3610.
Arquivos adicionais
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Joyce Ellen Apolinário, Luciana Dayse Pontes Militão, Tiago Santos Da Silva, Janice Maria Da Silva, Maria Lusia De Morais Belo Bezerra
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O periodico Diversitas Journal expressa que os artigos são de unica responsabilidade dos Autores, conhecedores da legislação Brasileira e internacional. Os artigos são revisados pelos pares e devem ter o cuidado de avisar da possível incidencia de plagiarismo. Contudo o plagio é uma ação incontestavel dos autores. A Diversitas Journal não publicará artigos com indicios de Plagiarismos. Artigos com plagios serão tratados em conformidade com os procedimentos de plagiarismo COPE.
A violação dos direitos autorais constitui crime, previsto no artigo 184, do Código Penal Brasileiro:
“Art. 184 Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. § 1o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.”
.png){kind=logo}
