Reflexões sobre o processo de formação doutoral:
uma peregrinação voluntária
DOI:
https://doi.org/10.48017/dj.v7i3.2288Palavras-chave:
Relato, Formação doutoral, Entrevista.Resumo
Este é um texto-entrevista. Um relato de experiência a partir do meu caminhar como doutorando. Neste texto, o percurso doutoral é comparado a uma peregrinação. Nesta metáfora há peregrinos, guias e caminhantes. A partir das provações de um professor-guia, fui encorajado a entrevistar um guia mais experiente e compreender melhor como se percorre o caminho de obtenção do título de doutor. O argumento reflexivo é pessoal, mas balizado por uma entrevista semiestruturada com um pesquisador sênior. A entrevista se fundamentou em quatro etapas, a saber: aspectos estruturais de uma tese, aspectos relacionais e comportamentais, pós-tese e reflexões pessoais. As perguntas se relacionavam tanto a questões do contexto da formação doutoral quando ao significado do processo de elaboração de uma tese. Em suma, os processos de elaboração de uma tese podem ser resumidos em premissas, pressupostos, hipóteses, problemas e objetivos, ao passo, que as questões comportamentais estão fragmentadas pelo subjetivismo e pela imposição do ambiente acadêmico.
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