Teores de carbono orgânico em sedimento de viveiros de alevinagem de tambaqui

Autores

  • Fernanda Bay Hurtado Departamento Acadêmico de Zootecnia, Universidade Federal de Rondônia. Presidente Médici, RO, BRASIL
  • Satia Costa Universidade Estadual de Maringá. Maringá, PR, Brasil
  • Wesley Paulo Pontes Pressão Rural Comércio de Produtos Agropecuários Ltda. Ji-Paraná, RO, Brasil
  • Fabiano Moreira Figueiredo Dourada Piscicultura e Engenharia, Ariquemes, RO, Brasil
  • Alberto Dresch Webler Departamento de Engenharia Ambiental e Sanitária, Universidade Federal de Rondônia. Ji-Paraná, RO, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.48017/dj.v9i2.2331

Palavras-chave:

Piscicultura, Sedimentologia, Colossoma macropomum

Resumo

A piscicultura no estado de Rondônia é caracterizada por adotar, em sua grande maioria, os viveiros escavados sem geomembrana. O efeito de elevadas densidades de estocagem e sobras de rações com nutrientes são fatores decisivos para a deterioração da qualidade do ambiente de cultivo, bem como fatores desencadeadores de doenças que se dispersam rapidamente no meio devido à eutrofização da água. Objetivou-se a análise os teores de carbono orgânico do sedimento de viveiros escavados utilizados na criação de alevinos de tambaqui (Colossoma macropomum). O estudo foi realizado na piscicultura Vale do Rio Machado, localizada na linha 20, setor BR da área rural do município de Presidente Médici, Rondônia. As amostras de sedimento foram coletadas com auxílio de um coletor simples em seis viveiros de alevinagem (V01, V02, V03, V04, V12 e V13) considerando uma profundidade de 0 a 20 cm, em três pontos dentro do viveiro (triplicata): próximos à entrada de água, no meio do viveiro e próximo à saída de água, com exceção dos viveiros 01 e 02, uma vez que se concentram em mesmo ponto a entrada e saída, bem como a entrada e o meio do viveiro, respectivamente. A dinâmica do carbono orgânico no sedimento está diretamente interligada ao fluxo de água existente nos viveiros

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Biografia do Autor

Fernanda Bay Hurtado, Departamento Acadêmico de Zootecnia, Universidade Federal de Rondônia. Presidente Médici, RO, BRASIL

0000-0001-7593-1852; Departamento Acadêmico de Zootecnia, Universidade Federal de Rondônia. Presidente Médici, RO, BRASIL. fernandabay@unir.br

Satia Costa, Universidade Estadual de Maringá. Maringá, PR, Brasil

0000-0002-6615-7700; Departamento Acadêmico de Zootecnia, Universidade Estadual de Maringá. Maringá, PR, BRASIL. sacoast@hotmail.com

Wesley Paulo Pontes, Pressão Rural Comércio de Produtos Agropecuários Ltda. Ji-Paraná, RO, Brasil

0000-0002-1901-8716; Pressão Rural Comércio de Produtos Agropecuários Ltda. Ji-Paraná, RO, BRASIL. wesleypesca@gmail.com

Fabiano Moreira Figueiredo, Dourada Piscicultura e Engenharia, Ariquemes, RO, Brasil

0000-0002-0240-0169; Dourada Piscicultura e Engenharia, Ariquemes, RO, BRASIL. fabianomfigueiredo@gmail.com

Alberto Dresch Webler, Departamento de Engenharia Ambiental e Sanitária, Universidade Federal de Rondônia. Ji-Paraná, RO, Brasil

0000-0001-5777-2982; Departamento de Engenharia Ambiental e Sanitária, Universidade Federal de Rondônia. Ji-Paraná, RO, BRASIL, alberto.webler@unir.br.

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Publicado

2024-05-24

Como Citar

Bay Hurtado, F., Satia Costa, Pontes, W. P., Figueiredo, F. M., & Webler, A. D. (2024). Teores de carbono orgânico em sedimento de viveiros de alevinagem de tambaqui. Diversitas Journal, 9(2). https://doi.org/10.48017/dj.v9i2.2331

Edição

Seção

Zootecnia e Recursos Pesqueiros