Teores de carbono orgânico em sedimento de viveiros de alevinagem de tambaqui
DOI:
https://doi.org/10.48017/dj.v9i2.2331Palavras-chave:
Piscicultura, Sedimentologia, Colossoma macropomumResumo
A piscicultura no estado de Rondônia é caracterizada por adotar, em sua grande maioria, os viveiros escavados sem geomembrana. O efeito de elevadas densidades de estocagem e sobras de rações com nutrientes são fatores decisivos para a deterioração da qualidade do ambiente de cultivo, bem como fatores desencadeadores de doenças que se dispersam rapidamente no meio devido à eutrofização da água. Objetivou-se a análise os teores de carbono orgânico do sedimento de viveiros escavados utilizados na criação de alevinos de tambaqui (Colossoma macropomum). O estudo foi realizado na piscicultura Vale do Rio Machado, localizada na linha 20, setor BR da área rural do município de Presidente Médici, Rondônia. As amostras de sedimento foram coletadas com auxílio de um coletor simples em seis viveiros de alevinagem (V01, V02, V03, V04, V12 e V13) considerando uma profundidade de 0 a 20 cm, em três pontos dentro do viveiro (triplicata): próximos à entrada de água, no meio do viveiro e próximo à saída de água, com exceção dos viveiros 01 e 02, uma vez que se concentram em mesmo ponto a entrada e saída, bem como a entrada e o meio do viveiro, respectivamente. A dinâmica do carbono orgânico no sedimento está diretamente interligada ao fluxo de água existente nos viveiros
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