A importância da polinização biótica em cultivos agrícolas no Brasil

Agrícia  Gabriella Estevam Barros Correia Vasques; Karine de Matos Costa; Ana Virgínia Leite

doi:10.48017/dj.v8i1.2342

Autores

Agrícia Gabriella Estevam Barros Correia Vasques Universidade Federal Rural de Pernambuco
Karine de Matos Costa Universidade Federal de Pernambuco https://orcid.org/0000-0002-9212-8903
Ana Virgínia Leite Universidade Federal Rural de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.48017/dj.v8i1.2342

Palavras-chave:

atributos florais, alogamia, espécies cultivadas, Floresta Atlântica

Resumo

Estudos de polinização com espécies agrícolas são fundamentais para auxiliar gestores ambientais e órgãos governamentais na tomada de decisão relacionadas ao manejo de espécies economicamente importantes. Atualmente, a demanda pelo serviço de polinização biótica e a escassez de abelhas têm causado a necessidade da realização de polinização artificial em cultivos agrícolas. Nosso objetivo consiste em determinar a importância do serviço de polinização biótica para espécies de cultivos agrícolas no Brasil. Foram realizadas buscas nos principais bancos de dados online, procurando por pesquisas relacionados à polinização agrícola no Brasil. Os dados coletados foram organizados em planilhas contendo informações sobre a ecologia, a biologia floral e o sistema reprodutivo. Entre as 69 espécies listadas, 13% são endêmicas e entre as 30 famílias botânicas registradas, quatro tiveram mais destaque: Arecaceae, Passifloraceae, Myrtaceae e Solanaceae. A floresta Atlântica foi o ecossistema mais mencionado e em relação aos atributos florais, houve predominância de flores actinomorfas. Esse tipo de simetria, juntamente com os demais atributos, como morfologia em disco e cor branca, evidenciam uma tendência para a polinização generalista. Apesar da maior menção à xenogamia facultiva, os percentuais de alogamia e xenogamia obrigatória reforçam a necessidade da polinização biótica para assegurar a produtividade nesses cultivos.

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Biografia do Autor

Agrícia Gabriella Estevam Barros Correia Vasques, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Tem experiência na área de Ecologia Reprodutiva de Angiosperma, cujo trabalho resultou em pesquisa na área de ecologia da polinização agrícola no Brasil. Também apresento experiência com laboratório escolar vinculada a prefeitura do Recife.

Karine de Matos Costa, Universidade Federal de Pernambuco

Licenciada em Biologia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Trabalhou como Professora de Ciências no Centro Educacional Hermom lecionando para turmas de 6º ao 8º ano. Cursou Mestrado em Botânica na UFRPE e atualmente cursa doutorado em Biologia Vegetal na Universidade Federal de Pernambuco. Integra o Laboratório Polinizar (UFPE) e o Laboratório de Biologia Reprodutiva de Angiospermas (UFRPE), desenvolvendo pesquisas relacionadas a Ecologia da polinização, atributos florais e seleção fenotípica mediada por polinizadores.

Ana Virgínia Leite, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Possui graduação em Ciências Biológicas - Bacharelado e Licenciatura pela Universidade Federal de Pernambuco (2000), Mestrado e Doutorado em Biologia Vegetal pela Universidade Federal de Pernambuco (2002 e 2006, respectivamente). Professora Adjunto - nível II da Universidade Federal Rural de Pernambuco (Campus Dois Irmãos), área Botânica. Tem experiência na área de Botânica e Ecologia, com ênfase em Biologia da Polinização e Reprodução de Angiospermas, atuando principalmente nos seguintes temas: fenologia, polinização, biologia floral e biologia reprodutiva.

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