Análise temporal dos focos de queimadas no município de Bom Jesus, Piauí

Leovandes Soares da Silva; Regina dos Santos Teixeira; Leonardo Máximo Silva; Ariane da Silva Nogueira

doi:10.48017/dj.v8i3.2455

Autores

Leovandes Soares da Silva Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
Regina dos Santos Teixeira Universidade Federal do Piauí
Leonardo Máximo Silva Universidade Federal de Minas Gerais
Ariane da Silva Nogueira Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.48017/dj.v8i3.2455

Palavras-chave:

Fogo, impactos ambientais, flora, densidade de Kernel

Resumo

Nos últimos anos, vem crescendo o número de ocorrência de queimadas e dos incêndios florestais em todas as regiões do Brasil. Objetivou avaliar a ocorrência dos focos de queimadas no município de Bom Jesus, estado do Piauí, entre os anos de 2016 a 2021. Para os procedimentos metodológicos utilizou-se registros dos focos de ocorrência de queimadas obtidos no Banco de Dados de Queimadas (BDQueimadas –INPE). Foi feito interpolação espaciais dos pontos de ocorrência das queimadas e dos incêndios florestais. Foram analisados dados de focos referentes aos anos de 2016, 2017, 2018, 2019, 2020 e 2021, posteriormente processadas no software QGIS. Nos seis anos a maioria dos focos ocorreram nos meses de setembro e outubro os meses mais secos. Praticamente toda a área do município foi atingida pelas queimadas e incêndios, porém as maiores densidade e intensidades dos focos foram observadas na região oeste do município. Os focos de queimadas e incêndios registrados nos últimos seis anos, se concentram na região oeste, noroeste e centro do município, provoca sérios impactos ambientais para biodiversidade e população em geral.

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Biografia do Autor

Leovandes Soares da Silva, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Possui bacharelado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Piauí, mestrado em Ciência Florestal pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e doutorado em Ciência Florestal pelo Programa de Pós-graduação em Ciência Florestal pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal. Atua na linha de pesquisa: conservação e restauração de ecossistemas florestais. Seus trabalhos envolvem pesquisas relacionadas à Engenharia Florestal, com ênfase em estrutura, dinâmica, funcionalidade de comunidades e distribuição espacial de populações de plantas. Colaborador no Centro de Estudos em Ecologia e Restauração Ambiental - CEERA, da Universidade Federal de Minas Gerais

Regina dos Santos Teixeira, Universidade Federal do Piauí

Geógrafa, Universidade Federal do Piauí, Bom Jesus (PI), Brasil.

Leonardo Máximo Silva, Universidade Federal de Minas Gerais

Possui graduação em Engenharia Agronômica, pela Universidade Federal de Minas Gerais, mestrado em Ciências Florestais pela mesma instituição. Foi bolsista de iniciação cientifica, em sua graduação trabalhou com projetos em cartamo, feijão e palma forrageira. Fez parte do grupo discente que conduzia a área experimental da BIOFABRICA do Universidade Federal Minas Gerais, com âmbito em melhoramento, condução, controle de doenças e pragas da cultura da palma forrageira. Atualmente, trabalha como pesquisador temporário na Universidade Federal Minas Gerais em projetos de recuperações de áreas degradadas.

Ariane da Silva Nogueira, Universidade Federal de Minas Gerais

Mestranda em Produção Vegetal pela Universidade Federal de Minas Gerais. Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Minas Gerais. Tem experiência na área de Engenharia Florestal, com ênfase em sementes e viveiros, atuando principalmente nos seguintes temas: produção e tecnologia de sementes; e propagação de espécies nativas.

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