Análise epidemiológica da hanseníase no estado do Maranhão, Brasil

Autores

  • Cingrith de Lucena Venâncio Universidade Ceuma
  • Sâmia Moreira de Andrade Centro Universitário Santo Agostinho https://orcid.org/0000-0002-2310-2515
  • Luís Marcelo Vieira Rosa Universidade Federal do Maranhão
  • Rodrigo Luís Taminato Universidade Federal do Goiás
  • Luiz Gustavo Freitas Pires Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Fábio Batista Miranda Universidade Federal do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.48017/dj.v8i4.2716

Palavras-chave:

Atenção primária, Enfermagem, Epidemiologia, Doenças Negligenciadas

Resumo

O presente estudo tem como objetivo analisar o perfil epidemiológico da hanseníase no estado do Maranhão no período de 2012 a 2020. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e quantitativo, onde foram utilizados dados secundários provenientes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). As variáveis sociodemográficas utilizadas neste estudo foram: idade, sexo, raça e escolaridade, variáveis clínicas epidemiológicas e formas clínicas da doença. De acordo com os dados, entre os anos de 2012 a 2020 foram notificados 37.721 casos de hanseníase no estado do Maranhã, sendo 24.774 multibacilar e 8.516 paucibacilar, com prevalência no sexo masculino, faixa etária entre 30 a 39 anos, baixa escolaridade, raça parda e na forma Dimorfa. Sendo assim, este estudo poderá auxiliar a orientação dos profissionais de saúde no planejamento e gestão das políticas de saúde e na prevenção e controle da doença, para garantir um padrão de atenção à saúde e um diagnóstico e tratamento imediato para os casos de hanseníase em todo o país.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Cingrith de Lucena Venâncio, Universidade Ceuma

Vinculada à Universidade Ceuma. São Luís, Ma, Brasil.

Sâmia Moreira de Andrade, Centro Universitário Santo Agostinho

Vinculada ao Centro Universitário Santo Agostinho. São Luís, Ma, Brasil.

Luís Marcelo Vieira Rosa, Universidade Federal do Maranhão

Vinculado à Universidade Federal do Maranhão. São Luís, Ma, Brasil.

Rodrigo Luís Taminato, Universidade Federal do Goiás

Vinculado à Universidade Federal do Goiás. Goiânia, Go, Brasil.

Luiz Gustavo Freitas Pires, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Vinculada à Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Curitiba, Pr, Brasil.

Fábio Batista Miranda, Universidade Federal do Maranhão

Vinculado à Universidade Federal do Maranhão. São Luís, Ma, Brasil.

 

Referências

Abreu, L. K. (2019). Atuação do enfermeiro frente às incapacidades físicas provocadas pela hanseníase [Trabalho de Conclusão de Curso]. Sistema de Biblioteca da UFCG. http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9663

Araújo, K. M. F. A., Lana, F. C. F. (2020). Relación de la lepra con la cobertura de la estrategia de salud y condiciones socioeconómicas. Ciencia y Enfermería, 26.

Barbosa, D. R., Almeida, M. G., & dos Santos, A. G. (2014). Características epidemiológicas e espaciais da hanseníase no Estado do Maranhão, Brasil, 2001-2012. Medicina (Ribeirão Preto), 47(4), 347-356.

Ministério da Saúde. (2016). Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da Hanseníase como de saúde pública: manual técnico- operacional. Brasília: Ministério da Saúde. Disponível em ://portal.saude.pe.gov.br/sites/portal.saude.pe.gov.br/files/diretrizes_para_._eliminacao_hanseniase_manual_3fev16_isbn_nucom_final_2.pdf (acessado em 28/Out/2021).

Ministério da Saúde. (2021). Registro ativo: número e percentual, casos novos de hanseníase: número, taxa e percentual, faixa etária, classificação operacional, sexo, grau de incapacidade, contatos, por estados e regiões, Brasil. ://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/julho/11/Tabela%20Geral_12016.pdf (acessado em 28/Out/2021).

Campos, M. R. M., Batista, A. V. A., Guerreiro, J. V. (2018). Perfil clínico-epidemiológico dos pacientes diagnosticados com hanseníase na Paraíba e no Brasil, 2008-2012. Rev Bras Ciênc Saúde, 22(1), 79-86.

Cortela, D. D. C. B., Ferreira, S. M. B., Virmond, M. C. L., Mieras, L., Steinmann, P., Ignotti, E., Cavaliero, A. (2020). Aceitabilidade da quimioprofilaxia em área endêmica para a hanseníase: projeto PEP-Hans Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 36.

Cruz, K. R. P., Silva, M. R., Soares, A. R. A. P., Alves, H. B., Pereira, F. R. A. (2018). Avaliação epidemiológica dos casos de hanseníase no estado da Paraíba. In III Congresso Brasileiro de Ciências da Saúde, Campina Grande.

Goiabeira, Y. N. L., Rolim, I. L. T. P., Aquino, D. M. C., Silva Soeiro, V. M., Inácio, A. S., Sousa Queiroz, R. C. (2018). Perfil epidemiológico e clínico da hanseníase em capital hiperendêmica. Revista de Enfermagem UFPE on line, 12(6), 1507-1513.

Gomes, L. S., Júnior, F. T. D. S. S., Matos, L. F. L., Nunes, D. B., Feitosa, E. L., Oliveira, E. H. (2020). Distribuição espacial e caracterização dos casos de doença de Chagas no Estado do Maranhão, Brasil no período de 2008 a 2018. Research, Society and Development, 9(10), e8989109279-e8989109279.

Gonçalves, N. V., Alcântara, R. C. C., Júnior, A. D. S. S., Pereira, A. L. R. R., Miranda, C. D. S. C., Sousa Oliveira, J. S., Palácios, V. R. D. C. M. (2018). A hanseníase em um distrito administrativo de Belém, estado do Pará, Brasil: relações entre território, socioeconômica e política pública em saúde, 2007-2013. Revista Pan-Amazônica de Saúde, 9(2), 10-10.

Lins, A. U. F. (2010). Representações sociais e hanseníase em São Domingos do Capim: um estudo de caso na Amazonia. Physis, 20(1), 171.

Lira, T. B., Rocha, F. C. V., Sá Martins, D. M., Lopes, T. P., Sousa Oliveira, K. M., Santos, B. L., Lemos, N. A. F. (2019). Hanseníase no Piauí: uma investigação epidemiológica. Revista Eletrônica Acervo Saúde, (24), e499-e499.

Melo, J. P., Moraes, M. M., Santos, N. R., Silva Santos, T. (2017). Perfil epidemiológico dos casos de hanseníase de uma unidade de Saúde. Revista de Saúde Coletiva da UEFS, 7(1), 29-34.

Monteiro, L. D., Martins-Melo, F. R., Brito, A. L., Alencar, C. H., Heukelbach, J. (2015). Spatial patterns of leprosy in a hyperendemic state in Northern Brazil, 2001-2012. Revista de Saúde Pública, 49.

Oliveira, E. H., Oliveira, M. M., Sousa Moura, Y., Oliveira, A. G., Fontenele, E. P., Marques, L. M. F. (2020). Caracterização epidemiológica da hanseníase, entre os anos de 2008 a 2018, no Estado do Piauí, Brasil. Research, Society and Development, 9(8), e799986558-e799986558.

Oliveira, I. S. V., Ramos, E. M. M., Marques, G. M., Milhomem, T. L. C., Brandão, G. K. B., Moreira, M. H. (2023). Perfil clínico e epidemiológico dos casos de Hanseníase em Imperatriz-MA entre 2015 e 2021. Research, Society and Development, 12(5), e12312538358-e12312538358.

Oliveira, J. C. F., Leão, A. M. M., Britto, F. V. S. (2014). Análise do perfil epidemiológico da hanseníase em Maricá, Rio de Janeiro: uma contribuição da enfermagem. Revista Enfermagem UERJ, 22(6), 815-821.

Oliveira, L. R., do Nascimento, A. R., do Nascimento, M. M. P., Pereira, A. P., Lemos, I. C. S., Kerntopf, M. R. (2016). Limitação de atividades e participação social entre usuários de um grupo de autocuidado em hanseníase. Revista interdisciplinar, 9(1), 171-181.

Pires, C. A. A., Malcher, C. M. S., Abreu Júnior, J. M. C., Albuquerque, T. G. D., Corrêa, I. R. S., Daxbacher, E. L. R. (2012). Hanseníase em menores de 15 anos: a importância do exame de contato. Revista Paulista de Pediatria, 30, 292-295.

Ribeiro, M. D. A., Silva, J. C. A., Oliveira, S. B. (2018). Estudo epidemiológico da hanseníase no Brasil: reflexão sobre as metas de eliminação. Revista Panamericana de Salud Publica, 42(1).

Rodrigues, R. N., Leano, H. A. D. M., Bueno, I. D. C., Araújo, K. M. D. F. A., & Lana, F. C. F. (2020). Áreas de alto risco de hanseníase no Brasil, período 2001-2015. Revista Brasileira de Enfermagem, 73.

Rouquayrol, M. Z.; Gurgel, M. (2021) Epidemiologia e saúde. (8ª ed). Medbook.

Santos, D. A., Neto, N. C. D., Sousa Oliveira, L., Santos Vieira, Y. K., Oliveira, I. S. V., Santos Cunha, C. R. (2023). Perfil Epidemiológico dos casos de hanseníase em São Luís-MA entre 2018 e 2021. Diversitas Journal, 8(1).

Silva, J. S. R. D., Palmeira, I. P., Sá, A. M. M., Nogueira, L. M. V., & Ferreira, A. M. R. (2018). Sociodemographic factors associated with the degree of physical disability in leprosy. Revista Cuidarte, 9(3), 2338-2348.

Silva, P. S. R., Cunha, N. G. T., Oliveira, L. S., Santos, M. C. A. (2020). Perfil clínico-epidemiológico de pacientes portadores de hanseníase em um município do Maranhão. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 12(8), e3468-e3468.

Souza Júnior, E. V., Cruz, D. P., Caricchio, G. M. N., dos Santos, J. S., Oliveira Boery, R. N. S., Boery, E. N. (2020). Leprosy: epidemiology of the morbidity, mortality and public spending in the northeast of brazil. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online, 12, 1150-1156.

Souza, E. A. D., Heukelbach, J., Oliveira, M. L. W. D. R., Ferreira, A. F., Sena Neto, S. A. D., Raposo, M. T., Ramos Jr, A. N. (2020). Baixo desempenho de indicadores operacionais de controle da hanseníase no estado da Bahia: padrões espaço temporais, 2001-2014. Revista Brasileira de Epidemiologia, 23.

Souza, L. R., Silva, C. P., Oliveira, G. B. B., Ferreira, I. N. (2019). Hanseníase: diagnóstico e tratamento. Humanidades e Tecnologia (FINOM), 16(1), 423-435.

Uchôa, R. E. M. N., Brito, K. K. G. D., Santana, E. M. F., Soares, V. L., Silva, M. A. D. (2017). Perfil clínico e incapacidades físicas em pacientes com hanseníase. Rev enferm UFPE, 11(3), 1464-72.

Publicado

2023-12-21

Como Citar

Venâncio, C. de L., Andrade, S. M. de, Rosa, L. M. V., Taminato, R. L., Pires, L. G. F., & Miranda, F. B. (2023). Análise epidemiológica da hanseníase no estado do Maranhão, Brasil. Diversitas Journal, 8(4), 3065–3075. https://doi.org/10.48017/dj.v8i4.2716