Micorrizas em Cynophalla flexuosa e Cratylia argentea: perspectivas ecofisiológicas e nutricionais
DOI:
https://doi.org/10.48017/dj.v10i3.3240Palavras-chave:
Nutrição de Plantas, Salinização do Solo, Semiárido, PlantasResumo
Esta pesquisa examina o impacto das micorrizas nos aspectos ecofisiológicos e nutricionais de Cynophalla flexuosa (L.) e Cratylia argentea em ambientes de solo salino. A partir dos desafios das regiões semiáridas, particularmente a seca e a salinização do solo, o objetivo é entender o papel das micorrizas na adaptação e desempenho das plantas. Por meio de uma revisão abrangente da literatura, o estudo explora as interações planta-fungo, enfatizando os benefícios das micorrizas na absorção de nutrientes e na resiliência ecofisiológica. Os resultados sugerem que as micorrizas melhoram a adaptação das plantas ao estresse salino, auxiliando a absorção de nutrientes e apoiando a sobrevivência das plantas em condições adversas. Essa adaptação é crucial para a segurança alimentar e o desenvolvimento sustentável em áreas semiáridas. A pesquisa destaca a importância das micorrizas no apoio à biodiversidade e à produtividade agrícola sob estresse salino, ressaltando a necessidade de mais pesquisas e aplicações práticas para maximizar seu potencial na agricultura e no manejo de recursos naturais. O estudo pode melhorar a adaptação de plantas à estresse ambiental, otimizar o uso de recursos e promover práticas agrícolas sustentáveis.
Métricas
Referências
Alves, F. A. L. et al. (2011). Efeito do Ca2+ externo no conteúdo de Na+ e K+ em cajueiros expostos a salinidade. Revista Brasileira de Ciências Agrárias, v. 6, n. 4, p. 602-608.
Antoniolli, Z. I.; Kaminski, J. (1991). MICORRIZAS. Cienc. Rural, v. 21, n. 3. https://doi.org/10.1590/S0103-84781991000300013
Berude, M. C. et al. (2015) Micorrizas e sua Importância Agroecológica. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer: Goiânia, v. 11 n. 22.
Bisca, H. H. et al. (2023). Fungos micorrízicos arbusculares associados a doses de fósforo no crescimento da cultura do milho. Rev. Agro. Amb., v. 16, n. 3, e11059. https://doi.org/10.17765/2176-9168.2023v16n3e11059
Bolota, E. L. et al. (2011). Resposta da acerola à inoculação de fungos micorríızicos arbusculares em solo com diferentes níveis de fósforo. Bragantina, Campinas, v. 70, n. 1, p. 166-175.
Bonfante, P.; Genre, A. (2010). Mechanisms underlying beneficial plant–fungus interactions in mycorrhizal symbiosis. Nat Commun 1, v. 48. https://doi.org/10.1038/ncomms1046
Bucking, H. et al. (2016). Common mycorrhizal networks and their effect on the bargaining power of the fungal partner in the arbuscular mycorrhizal symbiosis. Commun Integr Biol.1, v. 9, n. 1, e1107684. https://doi.org/10.1080/19420889.2015.1107684.
Cavalcante, L. F. et al. (2010). Fontes e níveis da salinidade da água na formacão de mudas de mamoeiro cv. Sunrise solo. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 13, p. 1281-1290.
Castro, R. (2012). Educação ambiental, valorização de diversidades. Revista do Instituto Humanitas Unisinos, São Leopoldo, n. 389, p.20-23.
Castro, F. C. et al. (2019). SALINITY OF THE SOIL AND THE RISK OF DESERTIFICATION IN THE SEMIARID REGION. Mercator, Fortaleza, v. 19. https://doi.org/10.4215/rm2020.e19002
Cassuce, M. R. (2012). Fitossociologia e Composição Bromatológica de Espécies Herbáceas e Subarbustivas em Áreas de Caatinga Sob Pastejo. 2012. 88f. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Agrárias, Areia - PB.
Camara, B. R. B. et al. (2024). Valor nutritivo das folhas secas de Cratylia argentea na alimentação de coelhos em crescimento. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 25.
Costa, R. S. C. (2010). Micorrizas arbusculares em sistemas agroflorestais em duas comunidades rurais do Amazonas. 2010. 155 f. Tese (Doutorado em Biotecnologia) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus.
Costa, M. D. et al. (2024). Expressão de genes responsivos ao d´déficit hídrico em plantas do semiárido brasileiro: uma revisão sistemática. CONTRIBUCIONES A LAS CIENCIAS SOCIALES, v. 17, n. 1, p. 7259–7278. https://doi.org/10.55905/revconv.17n.1-437
Colodete, C. M. et al. (2014). NOVAS PERSPECTIVAS DA SIMBIOSE MICORR´IZICA E SEUS FACILITADORES TRANSMEMBRANICOS NA INTERFACE DA TROCA BIDIRECIONAL DE NUTRIENTES MINERAIS: REVISAO. Biológicas Saúde, v. 4, n. 12. https://doi.org/10.25242/8868412201416
Chaum, S.; Kirdmanee, C. (2009). Effect of salt stress on proline accumulation, photosynthetic ability and growth characters in two maize cultivars Park. Pak. Journal Botanicals, v. 41, p. 87-98.
Dodd, I. c.; Peres-Alfocea, F. (2012). Microbial amelioration of crop salinity stress. Journal os Experimental Botany, Oxford, v. 63, n. 9, p. 3415-3428.
Farias, S. G. G. et al. (2009). Estresse salino no crescimento inicial e nutrição mineral de gliricídia (Gliricidia sapium (Jacq.) Kunt ex Steud) em solução nutritiva. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 33, p. 1499-1505.
Folli-Pereira, M. S. et al. (2012). MICORRIZA ARBUSCULAR E A TOLERANCIA DAS PLANTAS AO ESTRESSE. R. Bras. Ci. Solo, v. 36, p. 1663-1679. https://doi.org/10.1590/S0100-06832012000600001
Figueiredo, K. V. (2016). Ecofisiologia de duas espécies lenhosas, sempre verde e decídua: estudo de caso com Cynophalla flexuosa e Annona leptopetala em floresta tropical sazonal seca. 2016, 91 f. Tese (Doutorado em Fiologia Vegetal) – Universidade Federal de Pernambuco. Centro de Biosciences. Biologia.
Freire, L. O.; Nascimento, G. S. (2018). Produção de mudas de maracujazeiros amarelo e roxo irrigadas com águas salinas e uso de urina de vaca. Revista de Ciências Agrárias, v. 41, n. 4, p. 981-988.
Gil, N. L. (2009). A produção dos números escolares (1871-1931): contribuições para uma abordagem crítica das fontes estatísticas em História da Educação. Rev. Bras. Hist. v. 29, n. 58. https://doi.org/10.1590/S0102-01882009000200005
Gharaibeh, M. A. et al. (2011). Reclamation of Highly calcareous salite sodic soil Using Atriplex halimus and by-product Gypsum. International Journal Phytoremediation, v. 9, p. 873-883.
Lacerda, M. A. et al. (2015). Potencial Forrageiro da jitirana (Merremia aegyptia) para a produção de feno no semiárido nordestino. ACSA, Patos, v. 11, n. 1, p. 44-52.
Leal, V. C. et al. (2021). A INFLUENCIA DA SALINIDADE NA SIMBIOSE DE MICRORGANISMOS BENEFICOS: O CASO DO FEIJÃO CAUPI. In: Sousa, C. S.; Lima, F. S.; Sabioni, S. C. Agroecologia: métodos e técnicas de uma agricultura sustentável. 1 ed. v.3, Guarujá: SP, Científica Digital.
Lima Junior, J. A.; Silva, A. L. P. (2010). Estudos do processo de salinização para indicar medidas de prevenção se solos salinos. Enciclopédia Biosfera, Goiânia, v. 6, n. 11, p. 1-21.
Lima, R. L. F. A. (2020). Micorrizas arbusculares e absorção de fósforo em função da capacidade de fixação de fósforo do solo e da competição com a microbiota. Revista Brasileira de Geografia Física, v. 13, n. 3 p. 1062-1079. https://doi.org/10.56083/rcv4n3-043
Lucio, W. S. et al. Crescimento e respostas fisiológicas do meloeiro inoculado ´ com fungos micorrízicos arbusculares sob estresse salino. Seminas: Ciências Agrárias, Londrina, v. 34, n. 4, p. 1587-1602, 2013.
Marques Cardozo Junior, F. (2023). Atividade micorrízica em áreas de agricultura familiar no Sul do Piauí. Peer Review, v. 5, n. 19, 101–112. https://doi.org/10.53660/982.prw2549
Manavalan, L. P. et al. (2009). Physiological and molecular approaches to improve drought resistance in soybean. Plant Cell Physiology, v. 50, n. 7, p. 1260 - 1276.
Macedo, A. et al. (2022). Saline agriculture, arbuscular mycorrhizae and soil carbon in the semiarid: 1. cultivation of forage palm fertilized with goat manure. Research, Society and Development, v. 11, n. 8, p. e27711823541. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.23541
Mattar, A. P. L. et al. (2022). Research Paper Physiological, morphological, and biochemical characterization of Cratylia argentea (Desv.) Kuntze seeds. Tropical Grasslands-Forrajes Tropicales, v. 10, n. 3, p. 172–183. https://doi.org/10.17138/tgft(10)172-183
Miguel, P. et al. IDENTIFICAC¸ AO DE FONTES DE PRODUCÃO DESEDIMENTOS EM UMA BACIA HIDROGRAFICA DE ENCOSTA. R. Bras. Ci. Solo, v. 38, p.585-598, 2014.
Moreira, F. W. et al. (2019). Micorrízas arbusculares e composição mineral das folhas de espécies usadas na recuperação de clareiras da Província de Urucu, Amazonas. Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais, v. 10 n. 5. https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2019.005.0005
Moreira, F. W. et al. AUSENCIA DE MICORRIZAS VESICULO ARBUSCULARES EFETIVAS EM LECYTHIDACEAS NUMA AREA DE FLORESTA PRIMARIA DA AMAZÔNIA CENTRAL. ACTA AMAZONICA, v. 27, n. 1, p. 3-8, 1997. https://doi.org/10.1590/1809-43921997271008
Oldroyd, G. E. et al. (2009). Reprogramming plant cells for endosymbiosis. Science. v.8, n. 324. https://doi.org/10.1126/science.1171644
Pandofi, C. et al. (2012). Physiology of acclimation to salinity stress in pea (Pisum sativum). Environmental and Experimental Botany, v. 84, p. 44-51.
Pereira, V. S. et al. (2021). Micorrizas Arbusculares como Indicador Biológico para Seleção de Modelos de Agroecossistemas Multifuncionais: 2. Frutícola. Revista Brasileira De Geografia Física, v. 14, n. 5, p. 3108–3124. https://doi.org/10.26848/rbgf.v14.5.p3108-3124
Ribeiro, M. R. et al. (2009). Química dos solos salinos e sódicos. In: Melo, V. F.; Alleoni, L. R. F. ed.). Química e mineralogia do solo. Parte II - Aplicações. Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. P. 449-484.
Ribeiro, P. L. (2019). Como as micorrizas auxiliam na nutrição de plantas cultivadas. Instituto Agro. https://institutoagro.com.br/micorrizas/
Santos, A. R. M. et al. (2023). Valor nutritivo de plantas forrageiras cultivadas no semiárido brasileiro: Uma revisão. Revista Brasileira De Geografia Física, v. 16, n. 3, p. 1466–1489. https://doi.org/10.26848/rbgf.v16.3.p1466-1489
Santos, M. M.; Silva, L. C. (2024). AVALIAC¸ AO DO CRESCIMENTO DE PIMENTAS DEDO-DE-MOÇA (Capsicum baccatum) NA PRESENÇA DE MICORRIZAS EM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE FÓSFORO NO SOLO. Revista Contemporânea, v. 4, n. 3, e3410. https://doi.org/10.56083/RCV4N3-043
Sampaio, G. M. (2021). ESTUDOS COMPLEMENTARES SOBRE METABOLISMO, NUTRIC¸AO E PRODUTIVIDADE DAS PLANTAS. In: Machado. G. E.; Costa, S. C.; Silva, K. R. P. (Org.). Debates Contemporâneos: perspectivas e reflexões atuais. Santa Maria: RS, p. 116-130. https://doi.org/10.48209/978-65-GSK49-09-7
Silva, C.G. (2005). Fluxos e estoques de nutrientes, colonização por micorrizas arbusculares e influência das raízes na decomposição da liteira em sistemas agroflorestais e em vegetação secundária na Amazônia Central. 2005. 155f. Tese de doutorado (Ciências Biológicas) – Universidade Federal do Amazonas, Manaus: INPA/UFAM.
Teixeira, E. C. et al. (2023). Cratylia argentea poderia substituir o feno de Tifton 85 em dietas de cordeiros em crescimento e terminação em ´áreas tropicais. PLoS ONE, v. 18, n. 12, e0295510. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0295510
Valles-De La Mora, B. et al. (2017). Ganho de peso vivo de novilhas Holandesas × Zebuínas pastando uma associação Cratylia argentea/Toledo-grass (Brachiaria brizantha) nos trópicos ´úmidos mexicanos. Sistema Agroflorestal v. 91, p. 1057–1068. https://doi.org/10.1007/s10457-016-9980-5
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Djair Alves da Mata, Teonis Batista da Silva, Romildo Araújo Macena, Valdeir de Souza Oliveira, Mirelly Miguel Porcino, Patrício Borges Maracajá, Aline Carla de Medeiros, Luis Karlos Pereira da Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O periodico Diversitas Journal expressa que os artigos são de unica responsabilidade dos Autores, conhecedores da legislação Brasileira e internacional. Os artigos são revisados pelos pares e devem ter o cuidado de avisar da possível incidencia de plagiarismo. Contudo o plagio é uma ação incontestavel dos autores. A Diversitas Journal não publicará artigos com indicios de Plagiarismos. Artigos com plagios serão tratados em conformidade com os procedimentos de plagiarismo COPE.
A violação dos direitos autorais constitui crime, previsto no artigo 184, do Código Penal Brasileiro:
“Art. 184 Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. § 1o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.”
.png){kind=logo}
