A Geografia Escolar, a educação em Direitos Humanos e o preconceito socioeconômico no espaço escolar
DOI:
https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v3i1.597Resumo
RESUMO: O presente artigo apresenta os resultados da pesquisa sobre preconceito socioeconômico, realizada na escola campo de estágio pelos licenciandos do curso de Geografia Licenciatura da Universidade Federal de Alagoas, na disciplina de Estágio Supervisionado IV. A pesquisa caracteriza-se por ser um estudo de natureza qualitativa, que utilizou como instrumento de recolha de dados o questionário. O levantamento realizado revelou, entre outros resultados, haver a existência de preconceito socioeconômico por parte dos alunos. O trabalho faz uma reflexão sobre o ensino da Geografia e a educação em direitos humanos como agentes formadores de valores relacionados ao combate às desigualdades e às injustiças sociais. Os dados da pesquisa ajudaram os estagiários a refletir sobre seu papel como agentes capazes de ajudar na promoção de uma sociedade menos excludente.
Palavras-chave: Ensino de Geografia, Educação em direitos humanos, Preconceito socioeconômico.
ABSTRACT: This article presents the results of research on socioeconomic bias, held at school field training course by licenciandos of the course of Geography degree from the Federal University of Alagoas, in the discipline of supervised internship (IV). The research is characterized by being a study of qualitative nature, used as an instrument of data collection the questionnaire. The survey revealed, among other results, the existence of socioeconomic bias on the part of students. The work is a reflection on the teaching of geography and human rights education as agents combat-related values formers inequalities and social injustices. The research data helped the trainees to reflect on their role as agents capable of assisting in the promotion of a society that is less exclusionary.
Keywords: Teaching Geography, Education in human rights, Socioeconomic bias.
Métricas
Referências
ARANHA, Maria Salete Fábio (Org). Educação inclusiva: vol. 3: a escola. Brasília: SEESP/MEC, 2004.
BRASIL. LDB: Lei das Diretrizes e Bases da Educação: Lei 9394/96. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008.
BRASIL, Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno [MEC/CNE/CP]. Resolução nº 1, de 30 de maio de 2012. Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. Disponível em:
.org.br/semana/2012/Resolucao1_30maio2012_DiretrizesEducacaoDH.pdf>. Acessado em 22 set. 2013.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC/SEB/DICEI, 2013.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC/SEB/CNE, 2017.
CASTELLS, Manuel. A questão urbana. 4 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2009.
CRUZ, Ruleandson do Carmo. Preconceito social na Internet: a reprodução de preconceitos e desigualdades sociais a partir da análise de sites de redes sociais. Perspectivas em Ciência da Informação, v.17, n.3, p.121-136, jul./set., 2012.
CURSO de Difusão Cultural. Educação, Democracia e Direitos Humanos. Desigualdade e educação. São Paulo: USP, 2008. Disponível em: <http://www.dhnet .org.br/educar /academia/ textos/usp_edh_desigualdade_educacao.pdf>. Acessado em: 30 abr. 2014.
LA MORA, Luis de. Diversidade Socioeconômica. In: SEMENTE, Marcia. Educação em direitos humanos e diversidade. Recife: Editora Universitária da UFPE, 2012.
MARTINS, Heloisa Helena T. de Souza. Metodologia qualitativa de pesquisa. Revista Educação e Pesquisa, v. 30, n. 2, p. 289-300, maio/ago., 2004.
MATIAS, Dirléia A. et al. Educação e diversidade cultural. Curitiba: Editora Opet, 2012.
MAZZON, José Afonso. (Coord.). Projeto de estudo sobre ações discriminatórias no âmbito escolar, organizadas de acordo com áreas temáticas, a saber, étnico-racial, gênero, geracional, territorial, necessidades especiais, socioeconômica e orientação sexual. São Paulo: FIPE/MEC/INEP, 2009.
MARCONI, Marian de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Editora Atlas, 2005.
MOREIRA, Herivelto; CALEFFE, Luiz. Gonzaga. Metodologia da pesquisa para o professor pesquisador. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de (Org.). Para onde vai o ensino de geografia? São Paulo: Contexto, 1994.
REITER, Bern. PRACATUM – Escola Profissionalizante de Músicos de Rua – uma abordagem sociológica "espaços urbanos em mudança". Caderno CRH, Salvador, n. 26/27, p. 431-438, jan./dez. 1997.
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. 2 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
VESENTINI, José William. Para uma geografia crítica na escola. Editora do Autor, São Paulo, 2008. Disponível em: <http://geocritica.com.br/Arquivos%20PDF/LIVRO 01.pdf>. Acessado em: 20 maio 2013.
VIOLA, Solon Eduardo Annes; PIRES, Thiago Vieira. O Movimento de Direitos Humanos e a Produção da Democracia. In: BRABO, Tânia Suely Antonelli Marcelino, REIS Martha dos. (org.). Educação, direitos humanos e exclusão social. Marília: Oficina Universitária, 2012.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Melse Vantuir dos Santos Medeiros, Júlio César Barbosa Santana, Jacqueline Praxedes de Almeida
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O periodico Diversitas Journal expressa que os artigos são de unica responsabilidade dos Autores, conhecedores da legislação Brasileira e internacional. Os artigos são revisados pelos pares e devem ter o cuidado de avisar da possível incidencia de plagiarismo. Contudo o plagio é uma ação incontestavel dos autores. A Diversitas Journal não publicará artigos com indicios de Plagiarismos. Artigos com plagios serão tratados em conformidade com os procedimentos de plagiarismo COPE.
A violação dos direitos autorais constitui crime, previsto no artigo 184, do Código Penal Brasileiro:
“Art. 184 Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. § 1o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.”