O papel da hipercultura na formação do odontólogo: um estudo comparativo entre instituições de ensino pública e privada.
DOI:
https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v4i2.769Resumo
A Revolução Digital levou ao aparecimento de novos conceitos, lógicas, valores, práticas e hábitos socioculturais que constituem uma nova forma de mediação denominada de Hipercultura. Neste contexto, buscou-se analisar os impactos das tecnologias da informação e comunicação na sociedade em termos das mudanças cognitivas e individuais resultantes de tal processo na formação dos profissionais do curso de odontologia. Sendo assim, foi comparado o nível de Hipercultura dos acadêmicos de odontologia das instituições de ensino superior pública e privada. Para tanto, foi selecionada uma amostra de 144 estudantes do curso de odontologia de uma Instituição de ensino pública e privada, por meio de uma pesquisa quantitativa com a aplicação de um instrumento de coleta de dados adaptado. Os resultados demonstraram que os alunos da amostra pesquisada fazem parte da geração digital, com aspectos relacionados à hipercultura. E isso configurou-se ainda mais forte quando associado ao uso de diferentes tipos de tecnologias digitais e com frequência desse uso. A hiperculturalidade, portanto, apresentou-se relacionada à auto-avaliação de conhecimento e atualização profissional, com destaque para a leitura de artigos na web.
Métricas
Referências
ALVESSON, M.; SVENINGSSON, S. Changing Organizational Culture: Cultural Change Work in progress. 2 ed. New York: Routledge, 2016.
CASTELLS, M. The rise of the network society: The information age: Economy, society, and culture. Editora John Wiley & Sons, v. 1, 2010.
CONSIDINE, K. P.Salvation for the Sinned-Against: Han and Schillebeeckx intercultural Dialogue. Pickwick Publications, 2015.
ERTÜRK, E. A comprehensive approach to the role of information and communication technology (ict) in globalization. The Journal of International Social Research, v. 8, p.359-365, 2015.
GELERNTER, D.; BROCKMAN, J. (2010). The third culture: Time to take the Internet seriously. . Acesso em 10/10/2015. GIEDD J.N. The Digital Revolution and Adolescent Brain Evolution. O Jornal da Saúde do Adolescente: A publicação Oficial da Sociedade de Medicina Adolescente, v. 51, p. 101-105, 2012.
GREGOROWSKI, C.; SEEDAT, S. Childhood addressing trauma in a development contexto. Journal Of Child And Adolescente Mental Health, v. 25, n.2, p.105-118, 2013.
LÉVY, P. As tecnologias da Inteligência: O futuro do pensamento na era da informática. São Paulo: Editora 34, Ed.13, 1992.
LÉVY, P. Cibercultura. Tradução: Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Ed. 34, 1999.
NYLEN, D.; HOLMSTROM, J. Digital innovation strategy: A framework for diagnosing and improving digital product and service innovation. Business Horizons, v.58, p. 57- 67, 2015.
OLIVEIRA JÚNIOR, J. K., SILVA, M. A. D. As tecnologias de informação e comunicação como ferramenta complementar no ensino da histologia nos cursos odontologia da Região Norte. Journal of Health Informatics. Abril-Junho; 6(2): 60-6, 2014.
ROCHA, J. R.; NETO, A. S. A. Um Estudo de Caso Exploratório sobre a Internalização de Conceitos sobre Eletrostática: A influência da Hipercultura e Mediação Digital. Novas Tecnologias na Educação, v. 11, n. 3, 2013.
SOUZA, B. C.; SILVA, A. S.; SILVA, A. M.; ROAZZI, A.; CARRILHO, S. L. S. Putting the Cognitive Mediation Networks Theory to the test: Evaluation of a framework for understanding the digital age. Computers in Human Behavior, v. 28, p.2320–2330, 2012. 40 SOUZA, B. C.;
SILVA, L. X. L.; ROAZZI, A. MMORPGS and cognitive performance: A study with 1280 Brazilian high school students. Computers in Human Behavior, v. 26, p. 1564-1573, 2010.
SOUZA, B. C.; STAMFORD, A. S.;
SILVA A.M., ROAZZI, A.; CARRILHO, S. L. S. Putting the cognitive mediation networks theory to the test: Evaluation of a framework for understanding the digital age. Computers in Human Behavior, v. 7, p. 10.1016, 2012.
SOUZA, M. G. T. C.; SOUZA, B. C.; ROAZZI, A.; ROAZZI, M. M.; SILVA, E. S. A Era Digital e a Propensão ao Homicídio: A Hipercultura Enquanto Oposição à Cultura da Honra. Revista Amazônica, v. XIII, n. 1, p. 209-227, 2014.
WARMLING, A. M. F. Tecnologias de informação e comunicação em Odontologia: desenvolvimento de um aplicativo auxiliar no ensino. Florianópolis-SC: Universidade Federal de Santa Catarina/ Programa de Pós-Graduação em Odontologia, 2012.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Camila Maria Beder Ribeiro G Panjwani
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O periodico Diversitas Journal expressa que os artigos são de unica responsabilidade dos Autores, conhecedores da legislação Brasileira e internacional. Os artigos são revisados pelos pares e devem ter o cuidado de avisar da possível incidencia de plagiarismo. Contudo o plagio é uma ação incontestavel dos autores. A Diversitas Journal não publicará artigos com indicios de Plagiarismos. Artigos com plagios serão tratados em conformidade com os procedimentos de plagiarismo COPE.
A violação dos direitos autorais constitui crime, previsto no artigo 184, do Código Penal Brasileiro:
“Art. 184 Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. § 1o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.”