Comportamento de Paubrasilia echinata (Lam.) Gagnon, H. C. Lima & G. P. Lewis (pau-brasil) em plantios homogêneos experimentais no Nordeste do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v5i4-990Resumo
RESUMO: Na década de 60, em vários locais do país, foram instalados pequenos talhões experimentais de espécies florestais nativas e exóticas, entre elas Paubrasilia echinata, com o objetivo de avaliar o comportamento das mesmas em condições de plantios homogêneos, sendo que anos depois grande número dessas parcelas ficou sem manutenção e foi abandonada. Assim, o objetivo deste trabalho foi resgatar informações silviculturais e apresentar resultados do comportamento da espécie em plantios homogêneos experimentais realizados na zona litorânea da Região Nordeste, especificamente nos municípios de Camaragibe-PE, Lagoa de Itaenga-PE, São Lourenço da Mata-PE, Nísia Floresta-RN e Maceió-AL. Foram mensurados os indivíduos localizados no centro dos plantios, sendo coletadas as seguintes variáveis: circunferência na base (CNB), circunferência a altura do peito (CAP) e altura total. O volume foi estimado utilizando-se o fator de forma 0,5. Maior crescimento foi observado em Maceió-AL, com IMA (incremento médio anual) de 9,396 m³.ha-¹.ano-1 aos 36 anos de idade, onde o sítio apresenta maior fertilidade natural. Menores valores de IMA foram observados em Nísia Floresta-RN, 1,336m³.ha-¹.ano-1 aos 41 anos de idade, e Camaragibe-PE, 1,956m³.ha-¹.ano-1 aos 24 anos de idade. Apesar do crescimento da espécie ser considerado lento, observou-se que o incremento médio em altura e diâmetro dos plantios homogêneos avaliados foi superior ao quantificado para várias espécies da Floresta Amazônica e mesmo da Mata Atlântica.
PALAVRAS-CHAVE: Espécie florestal, silvicultura, Mata Atlântica.
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