“Prefiro plantas do que remédios”: o uso de plantas para fins medicinais no território quilombola Cajá dos Negros, em Batalha-Alagoas.

Autores/as

  • Filipe Silva dos Santos IFAL-Campus Batalha
  • Jailton Júnior da Silva Santos
  • Lucas André Farias da Costa
  • Wanderley dos Santos da Silva
  • Matteus Freitas de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v5i1-1009

Resumen

RESUMO: As comunidades quilombolas são grupos étnicos que se relacionam de maneira específica com o território e as tradições que são oralmente passadas por gerações. Entre esses costumes estão a prática e o uso das plantas medicinais como uma alternativa para curas e tratamentos de enfermidades, como também a utilização em rituais e crenças religiosas. Dentro desse contexto, objetivou-se realizar o levantamento do uso dessas plantas medicinais no Povoado de Cajá dos Negros, no município de Batalha. Este estudo foi realizado por meio de visitas em campo com aplicação de questionário e rodas de conversas contendo perguntas relacionadas a fins fitoterápicos de usos, formas de preparo apartes utilizados das plantas encontradas no território quilombola. Como resultado foram identificadas 39 espécies, as quais estão distribuídas em 27 famílias, com destaque as Laminaceae, com 6 espécies, seguida de Rutaceae e Anacardiaceae, 3 espécies cada, geralmente cultivadas nos quintais das casas, estabelecendo relações espaciais domésticas. Outras espécies mais raras são encontradas na Caatinga revelando a mobilidade territorial da comunidade.

PALAVRAS-CHAVE: Etnobotânica, Saberes, Comunidades tradicionais.

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Publicado

2020-01-13

Cómo citar

Santos, F. S. dos ., Santos, J. J. da S., Costa, L. A. F. da ., Silva, W. dos S. da ., & Oliveira, M. F. de. (2020). “Prefiro plantas do que remédios”: o uso de plantas para fins medicinais no território quilombola Cajá dos Negros, em Batalha-Alagoas . Diversitas Journal, 5(1), 235–248. https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v5i1-1009