Ocorrência de fungos na água e areia de praias urbanas
DOI:
https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v5i4-1255Resumen
RESUMO: As praias da cidade de Maceió, conhecidas mundialmente por suas belezas naturais, atraem turistas de todo o mundo. Entretanto, dejetos orgânicos são lançados diretamente nas areias e águas, favorecendo a proliferação fúngica. O objetivo deste estudo foi investigar a ocorrência de fungos na água e areia de duas praias da região metropolitana de Maceió - Alagoas, identificandoa presença de agentes patogênicos e potencialmente patogênicos para o homem.Foram coletadas 20 amostras de água do mar e 20 amostras de areia, em pontos escolhidos aleatoriamente, no período da manhã, durante a maré baixa. De cada amostra da água, retirou-se 1 mL que foi cultivado em placas de Petri contendo Ágar Sabouraud Dextrose (ASD) acrescido de cloranfenicol. Para o isolamento de fungos da areia, utilizou-se a técnica de suspensão de solo. A identificação dos fungos foi realizada por meio da associação dos aspectos macroscópicos e microscópicas da cultura, utilizando-se microcultivo. Como resultados, foram obtidas310 Unidades Formadoras de Colônias (UFC) nas duas praias, das quais 290 UFC (94%) pertenciam a fungos filamentosos e 20 UFC (6%) a leveduriformes. A maior ocorrência de fungos foi registrada nas amostras de areia (163 UFC) em comparação com a água (147UFC). Observou-se uma maior prevalência de Aspergillussp. (20,1%), seguido por Mycelia sterilia (13,4%) e Bipolaris sp. (12,2%). Uma ampla variedade de fungos desencadeadores de infecções e processos alérgicos foram identificados, evidenciando a necessidade de monitoramento contínuo e a implantação de uma política educacional ambiental.
PALAVRAS-CHAVE: Saneamento de praias, Micoses, Contaminação ambiental.
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Derechos de autor 2020 Jayane Omena de Oliveira, Igor Michel Ramos dos Santos, Davi Porfírio da Silva, Rodrigo José Nunes Calumby, Rossana Teotônio de Farias Moreira, Maria Anilda dos Santos Araújo
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