A economia solidária e a solidariedade: a via cooperativa em debate
DOI:
https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v3i3.691Resumo
O artigo resulta de leituras a partir de autores que lançam uma ótica no campo da economia solidária, face aos embates socioeconômicos dos quais a filosofia sociopolítica propõe, a partir de uma análise, inserida na dinâmica da economia solidária e, delineia alguns embates existentes na dinâmica capitalista quanto à difusão de experiências concebidas no âmbito produtivo. A produção agrícola na contemporaneidade requer o uso de técnicas mais eficazes, ao desenvolver a ideia de economia solidária no âmbito social de modo que, as cooperativas tenham possibilidade de aplicar uma filosofia calcada no fomento produtivo com vistas aos preceitos do cooperativismo. A economia solidária, por sua vez, pauta-se em preceitos de promoção de uma rentabilidade, desencadeada no campo social nas quais privilegiem pequenos produtores e membros associados pertinentes ao mercado e as implicações mercantis que as cooperativas possuem, enquanto associações e grupos específicos às suas demandas. O mercado constitui lócus de comercialização, necessita da implementação de metas, objetivos e estratégias propícias ao fomento em termos de geração de renda, qualidade, venda, alcance aos mercados adjacentes e na busca de novos mercados no âmbito: local, regional, nacional e até internacional. O presente trabalho resulta de leituras de trabalhos consagrados, com enfoque no âmbito da economia solidária e reciprocidade, tais como: Sabourin (2006), Singer (2002), Lima (2011), Wanderley (2000), os quais elucidam aspectos conceituais sobre o desenvolvimento de práticas agrícolas e sobre a implantação de algumas experiências de êxito no referido tema, esboçando perspectivas e anseios na difusão mercantil, econômica e social.Métricas
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