Incidência de Esquistossomose Mansônica no Nordeste brasileiro, no período de 2013 a 2017
DOI:
https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v5i4-984Resumo
RESUMO: A esquistossomose é uma doença infecciosa, inicialmente assintomática, que pode evoluir para formas clínicas extremamente graves e levar o paciente a óbito. Embora apresente uma redução nos indicadores de morbimortalidade, ainda é considerada um grave problema de saúde pública no nordeste do Brasil. O presente estudo visa analisar a ocorrência de Esquistossomose prevalente na região Nordeste, no período de 2013 a 2017. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, na qual foi realizada a partir da análise de dados secundários disponibilizados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Destaca-se com maior ocorrência de casos da doença, os anos de 2014 (1419 casos), 2015 (1.483 casos) e 2017 (1.220 casos), enfatizando maior prevalência da doença nos estados da Bahia com 3.226 casos, Pernambuco com 1.442 e Sergipe 559 casos. Os dados indicam que 2.876 pacientes obtiveram a cura, 116 pessoas não se curaram e 256 pessoas evoluíram ao óbito. Houve maior ocorrência da doença em adultos, destacando-se principalmente as faixas etárias entre 20 e 59 anos. Quanto a zona residencial notificada pelo o SINAN, foi possível verificar que 3.926 pessoas infectadas com a doença, residem na zona urbana, 2.099 na zona rural e 44 na área periurbana. Houve maior índice de casos positivo para Esquistossomose mansônica na zona urbana, com 61% dos casos. Os dados coletados indicam ocorrência endêmica de Esquistossomose no Nordeste brasileiro. Tornando-se indispensável medidas para prevenir o risco de contaminação da doença.
PALAVRAS CHAVE: Epidemiologia, Saúde pública, Schistosoma mansoni.
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