Meliponicultura: potencialidades e limitações para a conservação de abelhas nativas e redução da pobreza
DOI:
https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v6i2-1312Resumo
Grande parte da região Nordeste é caracterizada pela vulnerabilidade socioeconômica e crescente impactos ambientais (renda per capita mensal média de R$491,17). O objetivo deste estudo foi discutir as possibilidades e limitações da meliponicultura para a conservação das abelhas nativas sem ferrão e também como fonte de renda alternativa para redução da desigualdade social. O questionário foi respondido pelos meliponicultores em 24 cidades da Bahia, maior estado da região nordeste, e os dados foram analisados qualitativamente. Além do interesse econômico, os meliponicultores argumentam que prezam pela conservação, ainda que as espécies mais criadas estejam entre as mais produtivas. A maioria dos criadores capturaram ninhos da natureza como forma de mitigar o efeito de ações antrópicas, a exemplo do desmatamento. O valor médio da unidade de parte dos produtos comercializados é superior à renda per capita da Bahia (R$630,45), bem como superior ao custo médio de manutenção dos meliponários. Desse modo, a meliponicultura desponta como alternativa potencial de fonte de renda e para a conservação de espécies de abelhas nativas, desde que associada a políticas públicas efetivas.
Palavras-chave: Desigualdade social, Meliponários, Meliponicultor
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