Encostas urbanas e suas vulnerabilidades na cidade de Branquinha, Alagoas, Brasil

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DOI:

https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v6i1-1406

Resumo

RESUMO: Inventariar as encostas em áreas urbanas não é tarefa fácil. Essa fenomenologia necessita que o pesquisador tenha técnicas para caracterizar condicionantes como a topografia, geologia e climatologia da área em questão. Desastres podem ser provocados por fenômenos naturais associados, num primeiro momento, a eventos mais globais como terremotos, tsunamis, erupções vulcânicas e furacões, mas podem ocorrer também em função de processos e fenômenos mais localizados, como inundações, seca/estiagem, movimentos de massa, entre outros. Esses processos podem também estar associados ou serem induzidos pelas atividades humanas, principalmente devido a ocupação desordenada. Desta forma, esta pesquisa tem como objetivo analisar duas áreas de risco (rua Prado Omena e bairro Alto São Simeão) no município de Branquinha, Alagoas, Brasil. As áreas analisadas sofrem constantemente processos de escorregamento. No período da quadra chuvosa, que se estende do final de abril a início de setembro, os escorregamentos ficam explícitos e perigosos. Como metodologia, foi aplicado questionários e realizadas visitas a 35 famílias. Os dados dos questionários ao serem tabulados mostraram que a população enfrenta condições adversas, principalmente por não possuir infraestrutura adequada, e faltam profissionais técnicos nos órgãos municipais, principalmente na Defesa Civil. Os moradores relatam que os escorregamentos provocam situações desagradáveis que vão desde bloqueio de vias de circulação à soterramento de casas. Além disso, provocam diversos danos ambientais, alterando a paisagem urbana, tornando-a mais vulnerável a novas ocorrências.

PALAVRAS-CHAVE: Descaso público, áreas de risco, políticas públicas.

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Publicado

2021-01-25

Como Citar

Cassiano, K. da S., & Lopes, J. L. de S. (2021). Encostas urbanas e suas vulnerabilidades na cidade de Branquinha, Alagoas, Brasil. Diversitas Journal, 6(1), 248–275. https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v6i1-1406