Bioinvasões marinhas: moluscos bivalves introduzidos no nordeste do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v6i1-1684Palavras-chave:
Espécies invasoras, ecossistema marinho, ecologiaResumo
As espécies exóticas invasoras são aquelas que, uma vez introduzidas a partir de outros ambientes, adaptam-se, passando a se reproduzir e proliferar em locais que outrora não habitavam. A introdução de espécies exóticas marinhas como resultado da atividade antrópica, seja de maneira intencional ou não, é um processo que remota há séculos, o que torna difícil avaliar o impacto dessas atividades, sendo sempre importante estudos que abordem o status de conhecimento sobre tais organismos. Dessa forma, essa pesquisa tem como objetivo reunir as informações sobre os moluscos bivalves invasores de ecossistemas marinhos do nordeste brasileiro, além de discutir sobre os conhecimentos dessa fauna invasora para as regiões nordeste, sudeste e sul do Brasil. Para isso, houve buscas pela bibliografia em 5 bases de dados - SciELO, Web of Science, Google Acadêmico, ScienceResearch.com e Portal I3N Brasil do Instituto Hórus de Conservação Ambiental. Foram contabilizados três bivalves invasores para a região Nordeste do Brasil. Quando comparado com as regiões sul e sudeste, o Nordeste apresenta uma quantidade significativa de pesquisas sobre a ecologia das espécies Isognomon bicolor (C. B. Adams, 1845) e Mytilopsis leucophaeata (Conrad, 1831), o que é muito importante, visto que, com esses resultados torna-se possível o rastreamento e compreensão das vias que viabilizam as bioinvasões. Em relação a Perna perna (Linnaeus, 1758), embora haja uma discussão sobre sua suposta introdução em águas brasileiras, a espécie pode ser considerada invasora no nordeste brasileiro.
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