Observação do comportamento alimentar de formigas em ambiente doméstico
DOI:
https://doi.org/10.48017/dj.v8i1.2037Palavras-chave:
Comportamento Animal, Ecologia, Formiga.Resumo
RESUMO: As formigas lideram o espaço de seres considerados dotados de uma extraordinária capacidade de adaptação a qualquer ambiente, com estratégias de sobrevivência baseadas numa divisão de trabalho entre a colônia, que atrai atenção para diversas pesquisas e descobertas científicas. Sendo assim, o trabalho teve como objetivo realizar a observação do comportamento alimentar de formigas em ambientes domésticos nas cidades de Arapiraca e Major Isidoro, em Alagoas, mediante a oferta de atrativos: mel, açúcar e formitol (inseticida) como iscas. Foram elaboradas armadilhas em forma de “fitas” com diferentes tamanhos (10cm, 12cm e 20 cm) em superfícies lisas e em turnos distintos para atraí-las. Ao observar o comportamento das formigas, foram identificadas três espécies diferentes de formigas nos locais da pesquisa: Formiga fantasma (Tapinoma melanocephalu); Formiga louca (Paratrechina longicornis) e Formiga argentina (Linepithema humile). Esta última apareceu em maior quantidade (64,4%) dos 414 indivíduos identificados ao total. As formigas apresentaram maior índice de permanência e quantidade de indivíduos no turno da noite, o índice de tempo e quantidade foram moderados no turno da tarde, e menor índice de permanência e quantidade foi no turno da manhã. Concluiu-se que a finalidade do estudo foi alcançada, de acordo com as observações feitas através das variáveis (o ambiente, a identificação das espécies, a preferência alimentar das formigas e a estimativa do tempo de permanência em torno do alimento).
Métricas
Referências
Bestelmeyer, B. T. (2000). The trade-off between thermal tolerance and behavioural dominance in a subtropical South American ant community. Journal of Animal Ecology, 69(6), p.998- 1009.
Bolton, B. (2003). Synopsis and classification of Formicidae. Mem. Amer. Entomol. Inst. (71), p. 1-370.
Bueno, O.C., Campos-Farinha, A. E. C. (1999). As formigas domésticas. In: F. M. Mariconi., Insetos e outros invasores de residências. FEALQ.
Carvalho, C. J. B., Casari, S. A., Constantino, R. (2012). Insetos do Brasil: diversidade e taxonomia. Holos, (pp. 796).
Czaczkes, T. J., Grüter, C., Jones, S. M., Ratnieks, F. L. (2011). Synergy between social and private information increases foraging efficiency in ants. Biology Letters, (7), pp. 521-524. https://royalsocietypublishing.org/doi/abs/10.1098/rsbl.2011.0067
Del-Claro, K. (2004). Comportamento animal: Uma Introdução à Ecologia Comportamental. Livraria Conceito.
Del-Claro, K. (2010). Introdução à Ecologia Comportamental: um manual para o estudo do comportamento animal. nical Books.
Farneda, F. Z., Lutinski, J. A., Garcia, F. R. M. (2007). Comunidade de formigas (Hymenoptera: Formicidae) na área urbana do município de Pinhalzinho, Santa Catarina, Brasil. Revista de Ciências Ambientais, 1(2) pp. 53-66. https://repositorio.ufsm.br/handle/1/3288
Fonseca, A. R., Batista, D. R., Amaral, D. P., Campos, R. B. F., Silva, C. G. (2010). Formigas (Hymenoptera: Formicidae) urbanas em um hospital no município de Luz, Minas Gerais. Acta Scientiarum, (32) pp. 29-34. https://www.redalyc.org/pdf/500/50021611009.pdf
Hölldobler, B., Wilson, E. O. (1994). Journey to the ants: a story of s cientific exploration. Cambridge, Massachusetts: Harvard University Press. 228 p.
Jackson, D. E., Châline, N. (2007). Modulation of pheromone trail strength with food quality in Pharaoh’s ant, Monomorium pharaonis. Animal behaviour, 74(3), pp. 463-470. https://www.researchgate.net/publication/222961022_Modulation_of_pheromone_trail_strength_with_food_quality_in_Pharaoh's_ant_Monomorium_pharaonis
Johnson, B. R., Borowiec, M. L., Chiu, J. C., Lee, E. K., Atallah, J., Ward, P. S. (2013). Phylogenomics resolves evolutionary relationships among ants, bees, and wasps. Current Biology, 23(20), pp. 2058–2059. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24094856/
Krushelnycky, P. D., Loope, L. L., Reimer, N. J. (2005). The ecology, policy, and management of ants in Hawaii. Proceedings of the Hawaiian Entomology Society, (37), pp. 1-25.
Lopes, S. A. (2009). Comunidades de formigas (Hymenoptera: Formicidae), em área urbana e em área rural da cidade de Sorocaba/SP. Revista Eletrônica de Biologia, (2), pp. 32-46.
Oliveira, M. F., Campos-Farinha, A. E. C. (2005). Formigas urbanas do município de Maringá, PR, e suas implicações. Arquivos do Instituto Biológico, (72), pp. 33-39.
Santos, M. N. (2016). Research on urban ants: approaches and gaps. Insectes Sociaux, 63(3), pp. 359-371. https://www.cabdirect.org/cabdirect/abstract/20163303649
Silvestre, R., Brandão, C. R. F. (2000). Formigas (Hymenoptera: Formicidae) atraídas a iscas em uma “ilha” de cerrado no município de Cajuru, estado de São Paulo, Brasil. Revista Brasileira de Entomologia, (44), pp. 71-77.
Solis, D. R., Bueno, O. C., Moretti, T. C., Silva, T. F. (2007). Observações em campo sobre a biologia da formiga invasora Paratrechina longicornis (Latreille, 1802) (Hymenoptera, Formicidae). Revista Brasileira de Zoo ciências, 9(1), pp. 75-80.
Suguituru, S. S., Silva, R. R., Souza, D. R. de., Munhae, C. de B., Morini, M. S. de C., (2011). Ant community richness and composition across a gradient from Eucalyptus plantations to secondary Atlantic Forest. Biota Neotropica. Instituto Virtual da Biodiversidade, 11(1), pp. 369-376. https://www.scielo.br/j/bn/a/tWRkqTJNR5jHYR77dvgrG7M/?lang=en#
Tsutsui, N. D., Suarez, A. V., Holway, D. A., Case, T. J. (2001). Relationships among native and introduced populations of the. Argentine ant (Linepithema humile) and the source of introduced populations. Molecular Ecology, 10(9), pp. 2151-2161.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 JESSIA ELEM CUNHA BARBOSA
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O periodico Diversitas Journal expressa que os artigos são de unica responsabilidade dos Autores, conhecedores da legislação Brasileira e internacional. Os artigos são revisados pelos pares e devem ter o cuidado de avisar da possível incidencia de plagiarismo. Contudo o plagio é uma ação incontestavel dos autores. A Diversitas Journal não publicará artigos com indicios de Plagiarismos. Artigos com plagios serão tratados em conformidade com os procedimentos de plagiarismo COPE.
A violação dos direitos autorais constitui crime, previsto no artigo 184, do Código Penal Brasileiro:
“Art. 184 Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. § 1o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.”
.png){kind=logo}
