Aula prática sobre compostagem no ensino remoto emergencial: um relato de experiência

Camila Carvalho Caproni; Evellyn  de Assis Caetano; Karina  Cenciani Rebelo; Fabiana Lucio de Oliveira

doi:10.48017/dj.v7i4.2160

Autores

Camila Carvalho Caproni IF Sul de Minas- Campus Machado-MG
Evellyn de Assis Caetano Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas - Campus Machado
Karina Cenciani Rebelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas - Campus Machado
Fabiana Lucio de Oliveira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas - Campus Machado

DOI:

https://doi.org/10.48017/dj.v7i4.2160

Palavras-chave:

Resíduos orgânicos, ensino de ciências, residência pedagógica

Resumo

A pandemia causada pela COVID-19 fez com que o isolamento social fosse necessário. Sendo assim as aulas presenciais foram canceladas e o ensino remoto emergencial iniciado. Neste cenário as aulas práticas foram suspensas, em muitos casos pela dificuldade de realizá-las à distância. Cientes da importância de aulas práticas para uma aprendizagem efetiva, onde os alunos conseguem visualizar os fenômenos de forma concreta e relacioná-los com a realidade em que estão inseridos. O presente trabalho teve por objetivo relatar a aplicação de uma aula prática sobre compostagem para alunos do ensino médio durante o ensino remoto emergencial; bem como expor os desafios vivenciados pelos alunos do curso Licenciatura em Ciências Biológicas, responsáveis por ministrar a aula. O tema em questão propiciou aos alunos um entendimento prático sobre a importância de se reciclar resíduos orgânicos, além de promover a educação ambiental efetiva no contexto escolar. Para isso foi ministrada uma aula introdutória sobre o assunto e, posteriormente a aula prática, mostrando-se as etapas necessárias para confeccionar uma composteira. A prática foi realizada por alunas participantes do programa Residência Pedagógica, CAPES. Foi observada a participação dos alunos e o interesse pelo tema, entretanto muitos alunos não estavam presentes devido a problemas tecnológicos ou pela necessidade de trabalhar. Isto impossibilitou uma análise sobre a prática com a turma completa, e evidenciou alguns problemas gerados pela pandemia na educação. De maneira geral, concluiu-se que a atividade prática contribuiu de forma significativa para a formação docente.

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