As contribuições do Kahoot no ensino remoto de Ciências da Natureza
DOI:
https://doi.org/10.48017/dj.v7i4.2205Palavras-chave:
Aulas on-line; Ensino de Ciências; Ferramentas didáticas; Jogos interativos.Resumo
Devido a pandemia da COVID-19 o ensino passou por diversas adaptações e os professores precisaram se adequar à modalidade do ensino remoto. Para muitos, isso resultou em aulas desinteressantes e pouco interativas. Assim, percebeu-se a necessidade da utilização de ferramentas didáticas e de avaliação da aprendizagem, que favorecesse uma maior interação entre professores e estudantes, contrapondo o ensino meramente expositivo, voltado à memorização de conceitos. Com esse objetivo o presente trabalho, desenvolvido dentro do Programa de Residência Pedagógica, relata sobre a aplicação de uma sequência didática com o tema Energia, Tipos e suas Fontes, por meio da plataforma digital Kahoot!. A experiência ocorreu com uma turma de 35 alunos, do 8º ano do ensino fundamental, num período de 9 aulas, sendo 6 síncronas e 3 assíncronas. Como metodologia de pesquisa optou-se pela abordagem qualitativa. Os dados foram coletados por meio de anotações das observações durante as aulas e das respostas dos alunos a um questionário elaborado no Google Formulários. Os resultados mostraram que a utilização de ferramentas de gamificação, através da plataforma Kahoot!, promovem a participação e a aprendizagem dos alunos e uma maior interação entre professor/estudante e estudante/estudante. Diante disso, reconhecemos a importância do professor refletir sobre sua prática pedagógica e buscar metodologias e ferramentas de ensino que possam despertar os alunos para a aprendizagem dos conceitos a serem trabalhados em sala de aula, seja ela remota ou presencial.
Métricas
Referências
Alencar, E. O. C., & William, R. (2011). A importância do ensino de Paleontologia e Evolução. Maiêutica - Curso de Ciências Biológicas. v. (1), n. (1), p. 27-29.
Boer, N.; Vestena, R. F.; Souza, C. R. S. (2010). Novas tecnologias e formação de professores: contribuições para o ensino de ciências naturais, UNIFRA, P. 1-22.
Bottentuit Junior, J. B. (2017). O aplicativo Kahoot na educação: verificando os conhecimentos dos alunos em tempo real. In: Livro de atas X Conferência Internacional de TIC na Educação–Clallenges. P. 1587-1602.
Flick, U. (2009). Introdução à pesquisa qualitativa. Tradução Joice Elias Costa. (3. ed.) Artmed.
Fonseca, A. G. M. F. (2013). Aprendizagem, mobilidade e convergência: mobile learning com celulares e smartphones. Revista Mídia e Cotidiano. v. (2), n. (2), pp. 163-181.
Gadotti, M. (2019). A escola dos meus sonhos. Instituto Paulo Freire.
Gatti, B. A. (2004). Estudos quantitativos em educação. Educação e Pesquisa. v. (30), n.(1), pp. 11-30, jan./abr. 2004. https://www.scielo.br/j/ep/a/XBpXkMkBSsbBCrCLWjzyWyB/?format=pdf&lang=pt
Lopes, D. J. (2019). Aplicativos móveis no ensino de biologia celular. [Trabalho de Conclusão de Curso - Especialização em Inovação e Tecnologias na Educação, UTFPR].
Pereira, M. D. (2020). Os jogos no Ensino de Ciências: Possibilidades de aplicações e algumas limitações. [Monografia de Especialização em Formação de Professores com Ênfase no Ensino Superior, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo]. 47 f. https://fernandosantiago.com.br/posmarcio.pdf
Savi, R., Ulbricht, V. R. (2008) Jogos digitais educacionais: benefícios e desafios. RENOTE-Revista Novas Tecnologias na Educação, v. (6), n. (1).
Silva, J. B. Da, Andrade, M. H., Oliveira, R. R. De, Sales, G. L., Alves, F. R. V. (2018). Tecnologias digitais e metodologias ativas na escola: o contributo do Kahoot para gamificar a sala de aula. Revista Thema, v. (15), n. (2), P. 780-791. http://periodicosnovo.ifsul.edu.br/index.php/thema/article/view/838.
Arquivos adicionais
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Igor Santos Silva Sacramento, Maria Cilene Freire de Menezes
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O periodico Diversitas Journal expressa que os artigos são de unica responsabilidade dos Autores, conhecedores da legislação Brasileira e internacional. Os artigos são revisados pelos pares e devem ter o cuidado de avisar da possível incidencia de plagiarismo. Contudo o plagio é uma ação incontestavel dos autores. A Diversitas Journal não publicará artigos com indicios de Plagiarismos. Artigos com plagios serão tratados em conformidade com os procedimentos de plagiarismo COPE.
A violação dos direitos autorais constitui crime, previsto no artigo 184, do Código Penal Brasileiro:
“Art. 184 Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. § 1o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.”