A sequência didática como prática de ensino-aprendizagem

intervenções pibidianas

Autores

  • Élida Fernanda Gonçalves Ferreira
  • Maria de Fátima Rocha Santos Universidade Estadual de Alagoas
  • Maria Margarete de Paiva
  • Tatielly Almeida Santos

DOI:

https://doi.org/10.48017/dj.v7i4.2251

Palavras-chave:

docência, gêneros textuais, formação

Resumo

O estudo dos gêneros textuais orais e escritos é de suma importância na sala de aula, para a reflexão dos alunos sobre a estrutura e o conteúdo dos diversos textos que são utilizados no cotidiano, a fim de que os discentes possam produzi-los de forma adequada. Desse modo, é necessário que as atividades de ensino sejam organizadas linearmente, apresentando o gênero a ser trabalhado, possibilitando o diálogo, para o reconhecimento o que os alunos já sabem sobre o assunto, e uma primeira produção, cuja análise orientará a organização das atividades posteriores, de modo a sanar os problemas encontrados e propiciar uma produção final melhor elaborada. Nesse sentido, durante a nossa formação como bolsistas de iniciação à docência, fomos motivadas a desenvolver um projeto de intervenção, para o qual tomamos como objeto de estudo o gênero textual carta pessoal, com o objetivo de mostrar que a utilização da sequência didática (SD) para o ensino dos gêneros textuais pode propiciar aos alunos uma produção textual de qualidade. Para isso, optamos pela pesquisa bibliográfica, com base em autores que tratam dos gêneros textuais e da produção e desenvolvimento de SD, e pela pesquisa de campo, realizada em uma turma de 8º Ano do Ensino Fundamental da rede pública estadual, onde desenvolvemos uma SD sobre o gênero textual carta pessoal. Destacamos que este trabalho tem características de pesquisa-ação e a abordagem é cunho qualitativo, com descrição do desenvolvimento da SD e dos resultados obtidos. Constatamos a eficácia da SD como instrumento de ensino, considerando que a organização sequencial das ações, a partir do conhecimento do aluno e da produção inicial, promoveu a otimização da aquisição de saberes por parte dos alunos e possibilitou a aprendizagem do gênero textual em questão, o que significa que o modelo de SD pode produzir resultados semelhantes quando aplicado ao estudo de outros gêneros textuais.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Antunes, I. (2003). Aula de português - encontro & interação. São Paulo: Editora Parábola.

Bakhtin, M. (1997). Os gêneros do discurso. In: BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Maria E. G. G. Pereira (trad.). 2 ed. São Paulo: Martins fontes, pp. 277-326.

Brasil. Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). (1998). Língua Portuguesa. Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF.

Bíblia Sagrada. (2004). Edição Pastoral, São Paulo: Paulus.

Koch, I. V. (2003). O texto e a construção dos sentidos. 7 ed. São Paulo: Contexto.

Marcuschi, L. A. (2008). Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial.

Minayo, M. C. de S. (Org.). (2014). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 14 ed. Rio de Janeiro: Hucitec, 408 p.

Rocha, M. S. da; SILVA, M. M. de P. (2017). A linguística textual e a construção do texto: uma discussão acerca dos fatores de textualidade. REVEXT – Revista de Extensão da Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL, 2 (1), 48-65.

Schneuwly, B.; Dolz, J. (2004). Os gêneros escolares – das práticas de linguagem aos objetos de ensino. In: SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim e colaboradores. Gêneros orais e escritos na escola. [Tradução e organização: Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro]. Campinas-SP: Mercado de Letras.

Tripp, D. (2005). Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Educ. [on line]. 31 (3) pp. 443-466. ISSN 1517-0702.

Arquivos adicionais

Publicado

2022-10-10

Como Citar

Gonçalves Ferreira, Élida F., Rocha Santos, M. de F., de Paiva, M. M., & Almeida Santos, T. (2022). A sequência didática como prática de ensino-aprendizagem: intervenções pibidianas. Diversitas Journal, 7(4). https://doi.org/10.48017/dj.v7i4.2251

Edição

Seção

Dossiê Temático- Relatos de experiências no âmbito do PIBID e PRP

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.