A sequência didática como prática de ensino-aprendizagem
intervenções pibidianas
DOI:
https://doi.org/10.48017/dj.v7i4.2251Palavras-chave:
docência, gêneros textuais, formaçãoResumo
O estudo dos gêneros textuais orais e escritos é de suma importância na sala de aula, para a reflexão dos alunos sobre a estrutura e o conteúdo dos diversos textos que são utilizados no cotidiano, a fim de que os discentes possam produzi-los de forma adequada. Desse modo, é necessário que as atividades de ensino sejam organizadas linearmente, apresentando o gênero a ser trabalhado, possibilitando o diálogo, para o reconhecimento o que os alunos já sabem sobre o assunto, e uma primeira produção, cuja análise orientará a organização das atividades posteriores, de modo a sanar os problemas encontrados e propiciar uma produção final melhor elaborada. Nesse sentido, durante a nossa formação como bolsistas de iniciação à docência, fomos motivadas a desenvolver um projeto de intervenção, para o qual tomamos como objeto de estudo o gênero textual carta pessoal, com o objetivo de mostrar que a utilização da sequência didática (SD) para o ensino dos gêneros textuais pode propiciar aos alunos uma produção textual de qualidade. Para isso, optamos pela pesquisa bibliográfica, com base em autores que tratam dos gêneros textuais e da produção e desenvolvimento de SD, e pela pesquisa de campo, realizada em uma turma de 8º Ano do Ensino Fundamental da rede pública estadual, onde desenvolvemos uma SD sobre o gênero textual carta pessoal. Destacamos que este trabalho tem características de pesquisa-ação e a abordagem é cunho qualitativo, com descrição do desenvolvimento da SD e dos resultados obtidos. Constatamos a eficácia da SD como instrumento de ensino, considerando que a organização sequencial das ações, a partir do conhecimento do aluno e da produção inicial, promoveu a otimização da aquisição de saberes por parte dos alunos e possibilitou a aprendizagem do gênero textual em questão, o que significa que o modelo de SD pode produzir resultados semelhantes quando aplicado ao estudo de outros gêneros textuais.
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