A sequência didática como prática de ensino-aprendizagem
intervenções pibidianas
DOI:
https://doi.org/10.48017/dj.v7i4.2251Palabras clave:
docência, gêneros textuais, formaçãoResumen
O estudo dos gêneros textuais orais e escritos é de suma importância na sala de aula, para a reflexão dos alunos sobre a estrutura e o conteúdo dos diversos textos que são utilizados no cotidiano, a fim de que os discentes possam produzi-los de forma adequada. Desse modo, é necessário que as atividades de ensino sejam organizadas linearmente, apresentando o gênero a ser trabalhado, possibilitando o diálogo, para o reconhecimento o que os alunos já sabem sobre o assunto, e uma primeira produção, cuja análise orientará a organização das atividades posteriores, de modo a sanar os problemas encontrados e propiciar uma produção final melhor elaborada. Nesse sentido, durante a nossa formação como bolsistas de iniciação à docência, fomos motivadas a desenvolver um projeto de intervenção, para o qual tomamos como objeto de estudo o gênero textual carta pessoal, com o objetivo de mostrar que a utilização da sequência didática (SD) para o ensino dos gêneros textuais pode propiciar aos alunos uma produção textual de qualidade. Para isso, optamos pela pesquisa bibliográfica, com base em autores que tratam dos gêneros textuais e da produção e desenvolvimento de SD, e pela pesquisa de campo, realizada em uma turma de 8º Ano do Ensino Fundamental da rede pública estadual, onde desenvolvemos uma SD sobre o gênero textual carta pessoal. Destacamos que este trabalho tem características de pesquisa-ação e a abordagem é cunho qualitativo, com descrição do desenvolvimento da SD e dos resultados obtidos. Constatamos a eficácia da SD como instrumento de ensino, considerando que a organização sequencial das ações, a partir do conhecimento do aluno e da produção inicial, promoveu a otimização da aquisição de saberes por parte dos alunos e possibilitou a aprendizagem do gênero textual em questão, o que significa que o modelo de SD pode produzir resultados semelhantes quando aplicado ao estudo de outros gêneros textuais.
Métricas
Citas
Antunes, I. (2003). Aula de português - encontro & interação. São Paulo: Editora Parábola.
Bakhtin, M. (1997). Os gêneros do discurso. In: BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Maria E. G. G. Pereira (trad.). 2 ed. São Paulo: Martins fontes, pp. 277-326.
Brasil. Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). (1998). Língua Portuguesa. Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF.
Bíblia Sagrada. (2004). Edição Pastoral, São Paulo: Paulus.
Koch, I. V. (2003). O texto e a construção dos sentidos. 7 ed. São Paulo: Contexto.
Marcuschi, L. A. (2008). Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial.
Minayo, M. C. de S. (Org.). (2014). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 14 ed. Rio de Janeiro: Hucitec, 408 p.
Rocha, M. S. da; SILVA, M. M. de P. (2017). A linguística textual e a construção do texto: uma discussão acerca dos fatores de textualidade. REVEXT – Revista de Extensão da Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL, 2 (1), 48-65.
Schneuwly, B.; Dolz, J. (2004). Os gêneros escolares – das práticas de linguagem aos objetos de ensino. In: SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim e colaboradores. Gêneros orais e escritos na escola. [Tradução e organização: Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro]. Campinas-SP: Mercado de Letras.
Tripp, D. (2005). Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Educ. [on line]. 31 (3) pp. 443-466. ISSN 1517-0702.
Archivos adicionales
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Maria de Fátima Rocha Santos, Tatielly Almeida Santos, Élida Fernanda Gonçalves Ferreira, Maria Margarete de Paiva
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
O periodico Diversitas Journal expressa que os artigos são de unica responsabilidade dos Autores, conhecedores da legislação Brasileira e internacional. Os artigos são revisados pelos pares e devem ter o cuidado de avisar da possível incidencia de plagiarismo. Contudo o plagio é uma ação incontestavel dos autores. A Diversitas Journal não publicará artigos com indicios de Plagiarismos. Artigos com plagios serão tratados em conformidade com os procedimentos de plagiarismo COPE.
A violação dos direitos autorais constitui crime, previsto no artigo 184, do Código Penal Brasileiro:
“Art. 184 Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. § 1o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.”