O autodiagnóstico da dislexia na pessoa adulta
um estudo de caso
DOI:
https://doi.org/10.48017/dj.v8i1.2456Palavras-chave:
dislexia, transtorno, aprendizagem, diagnóstico, autodiagnósticoResumo
A dislexia é um dos mais importantes transtornos de aprendizagem. É caracterizada por dificuldade de linguagem verbal, escrita e compreensiva. Seus primeiros sinais surgem no início da vida e vão aumentando quando o sujeito entra a vida escolar. Por causa das limitações de todos os envolvidos no processo de ensino aprendizagem, no passado muitos disléxicos se evadiam a escola. E aqueles que avançavam na escolaridade não eram diagnosticados na idade escolar. Aliás, muitos disléxicos só foram diagnosticados ou autodiagnosticados na idade adulta, não recebendo apoio intelectual durante a sua formação acadêmica. Visando revelar elementos da dislexia ao longo de uma vida, neste artigo tomaremos a história de vida de uma pedagoga. Destacaremos seu percurso acadêmico e sua trajetória existencial. Mostraremos a importância da discussão acerca da dislexia, entendendo sua implicação para a vida de um grupo numeroso de pessoas. A partir do caso, enfatizaremos ser possível uma pessoa disléxica aprender, avançar e ter sucesso profissional.
Métricas
Referências
Andrade, S. R., Ruoff, A. B., Piccoli, T., Schmitt, M. D., Ferreira, A., Xavier, A. C. A. (2017). O estudo de caso como método de pesquisa em enfermagem: uma revisão integrativa. Texto Contexto Enferm, 26(4):e5360016, pp 2-12. https://www.scielo.br/j/tce/a/8fLRLYFMZLVwT3BxBHCJRSs/?format=pdf&lang=pt
Alves, L. M., Siqueira, C. M., Lodi, D. F., Araújo, M. C. M. F. (2011). Introdução à Dislexia do Desenvolvimento. In. Alves, L. M., Mousinho, R., Capellini S. (Orgs.). Dislexia: novos temas, novas perspectivas. (pp. 21-40) Wak Editora.
Bonini, F. V., Mari, R. R., Anjos, S. A., Joveliano, V., Teixeira, S. C. P. (2010). Problemas emocionais em um adulto com dislexia: um estudo de caso. Revista Psicopedagogia, 27(83), pp. 310-322. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psicoped/v27n83/16.pdf
Carvalhais, L. S. A., Silva, C. (2007). Consequências sociais e emocionais da Dislexia de desenvolvimento: um estudo de caso. Revista Semestral da ABRAPEE, Volume 11 Número 1, Janeiro/Junho, pp. 21-29. https://www.scielo.br/j/pee/a/6hzxH48Z8RZc9nhxWttbdvC/?format=pdf&lang=pt
Catts, H. W., Chan, Y. (2011). Identificação precoce da dislexia. In. Alves, L. M., Mousinho, R., Capellini S. (Orgs.). Dislexia: novos temas, novas perspectivas. (pp. 55-70) Wak Editora.
Condemarin, M., Blomquist, M. (1989). Dislexia: manual de leitura corretiva. (3ª ed.) Artes Médicas.
Davis, R. D. (2004). O dom da Dislexia: por que algumas pessoas mais brilhantes não conseguem ler e como podem aprender. Rocco.
Drouet, R. C. R. (1995). Distúrbios da Aprendizagem. (2ª ed.) Ática S. A.
Fleming, L. (2000). Seja o nota 10 na vida. O único método de aprendizagem em suas mãos para aprender a conquistar seus objetivos e sonhos. Leans Tecnologia.
Gerber, A. (1996). Problemas de aprendizagem relacionados à linguagem: sua natureza e tratamento. Artes Médicas.
Lecours, A. R., Parente, M. A. M. P. (1997). Dislexia: implicações do sistema de escrita do português. Artes Médicas.
Navas, M. L. (2011). Por que prevenir é melhor que remediar quando se trata de dificuldades de aprendizagem. In. Alves, L. M., Mousinho, R., Capellini S. (Orgs.). Dislexia: novos temas, novas perspectivas. (pp. 41-54) Wak Editora.
Pain, S. (1992). Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. (4ª ed.) Artes Médicas.
Pinheiro, A. M. V., Scliar-Cabral, L. (2017). Dislexia: causas e consequências. Editora UFMG.
Rodrigues, S. D., Ciasca, S. M. (2016). Dislexia na escola: identificação e possibilidades de intervenção. Rev. psicopedag., São Paulo , v. 33, n. 100, pp. 86-97. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psicoped/v33n100/10.pdf
Rodrigues, C. C., Meca, T. P., Oliveira, D. G., Ueki, K., Bueno, O. F. A., Macedo, E. C. (2014). Perfis cognitivos de crianças e adolescentes com dislexia na WISC-III. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 66 (2), pp. 17–35. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/arbp/v66n2/03.pdf
Sampaio, N. F. S., Paixão, T, N., Perottino, S. (2019). Uma discussão a respeito da dislexia – o sujeito na sua relação com a escrita. Pesquisas e Práticas Psicossociais São João del-Rei, 14(1), janeiro-março pp. 1-18. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/ppp/v14n1/10.pdf
Soares, J. N., Amaral, A. V., Ferreira, S. L., Silva, A. L. (2018). Dislexia e Aprendizagem: uma reflexão para a prática educativa. Anais do III CINTEDI - Congresso Internacional de Educação Inclusiva. Ed. Realize.
Silva, S. S. L. (2004). Conhecendo a dislexia e a importância da equipe interdisciplinar no processo de diagnóstico. Rev. Psicopedagogia, 26(81). pp. 470-475. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psicoped/v26n81/v26n81a14.pdf
Teles, P. (2004). Dislexia: Como identificar? Como intervir? Rev Port Clin Geral, (20) pp. 713-730. https://www.rpmgf.pt/ojs/index.php/rpmgf/article/view/10097/9834
Ventura, M. M. (2007). O Estudo de Caso como Modalidade de Pesquisa. Rev SOCERJ. 20(5). setembro/outubro, pp. 383-386. http://sociedades.cardiol.br/socerj/revista/2007_05/a2007_v20_n05_art10.pdf
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Neide Maria de Oliveira da Silva, José do Nascimento Soares, Antonio Luiz da Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O periodico Diversitas Journal expressa que os artigos são de unica responsabilidade dos Autores, conhecedores da legislação Brasileira e internacional. Os artigos são revisados pelos pares e devem ter o cuidado de avisar da possível incidencia de plagiarismo. Contudo o plagio é uma ação incontestavel dos autores. A Diversitas Journal não publicará artigos com indicios de Plagiarismos. Artigos com plagios serão tratados em conformidade com os procedimentos de plagiarismo COPE.
A violação dos direitos autorais constitui crime, previsto no artigo 184, do Código Penal Brasileiro:
“Art. 184 Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. § 1o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.”