Relativismo e universalismo linguístico
algumas considerações sobre linguagem e pensamento
DOI:
https://doi.org/10.48017/dj.v8i1.2403Palavras-chave:
Relativismo linguístico, universalismo linguístico, linguagem, pensamento, sociedade humanaResumo
A linguagem estabelece-se como um dos ramos mais longínquos – desde a Grécia Antiga – de investigação sistemática. Assim, torna-se importante acentuar que a linguagem é objeto frequente de análise acadêmica tanto nas ciências sociais quanto nas ciências exatas, mas sem um entendimento consensual quanto à sua “natureza”. O debate se concentra, principalmente, sob a forma como a linguagem emerge na espécie e sua relação com o pensamento humano. Destarte, analisamos duas das principais correntes de pensamento que empreenderam estudos linguísticos no que diz respeito a esta questão, tais quais são: 1. A escola da relatividade linguística; e 2. A escola do universalismo linguístico. Para tanto, revelou-se fundamental realizar uma pesquisa bibliográfica – em periódicos, teses e livros – que permitiu apreender a abordagem teórica de ambas escolas. Desse modo, ao longo do presente artigo, procuramos compreender as diferentes abordagens acerca da relação entre linguagem e pensamento, de tal maneira que, realizamos uma análise geral sobre o relativismo para em seguida abordarmos o universalismo linguístico. Logo, o debate acerca da linguagem e sua relação com o pensamento estabelece-se com um dos elementos mais relevantes da história da sociedade humana.
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