Atenção primária à saúde como estratégia para reduzir interrupções precoces da gravidez: Estratégias para reduzir partos prematuros.
DOI:
https://doi.org/10.48017/dj.v10i4.2630Palavras-chave:
Hemograma, Pré-eclampsia, Parto prematuroResumo
A gravidez envolve alterações metabólicas em que a mulher precisa adaptar-se para manutenção e boa evolução do estado gravídico, sabe-se que inúmeros riscos especialmente os associados a descompensação de alguma doença crônica como hipertensão, obesidade e diabetes são potencializados durante a gravidez. Além de que as influências ambientais são capazes de gerar gatilhos para estresses e interferir no desenvolvimento do feto isso inclui a pandemia do novo coronavírus. Objetivo: Conhecer as principais indicações de interrupções da gravidez antes e durante a pandemia da Covid-19. Procedimentos metodológicos: Trata-se de estudo de caráter observacional realizado numa maternidade universitária de complexidade terciária no município de São Luís, durante o ano de 2018 e 2020, foram analisados os hemogramas, o perfil sociodemográficos e obstétricos de 133 mulheres. Resultados: Foi identificado correlação dos valores de hemoglobina com o peso do recém-nascido e os valores das plaquetas com idade gestacional e tempo de internação, além de que a principal causa de interrupção foi associada a descompensação de fatores pressóricos, especialmente a pré-eclampsia. Conclusão: Por ser a pré-eclampsia a principal causa de óbito materno sugere-se observação rigorosa dos resultados previstos no hemograma que se associam com o desenvolvimento de complicações cardiovasculares como as concentrações de hemoglobina e plaquetas, sobretudo pelos profissionais de atuação na atenção primária por ser principal porta de acesso às gestantes, afim de identificar os fatores de riscos precocemente e minimize os impactos pelas morbidades associadas ao período reprodutivo.
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