O uso de trilhas como ferramenta didática no ensino de ciências e biologia: uma revisão sistemática

Denise Santos da Silva; Karine de Matos Costa; Janilo Italo Melo Dantas

doi:10.48017/dj.v8i3.2671

Autores

Denise Santos Universidade Estadual de Alagoas
Karine de Matos Costa Universidade Federal Rural de Pernambuco https://orcid.org/0000-0002-9212-8903
Janilo Dantas Universidade Federal Rural de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.48017/dj.v8i3.2671

Palavras-chave:

ciências biológicas, métodos alternativos, passeio didático

Resumo

As trilhas são percursos em espaços naturais que podem ser utilizados como ferramenta didática. Por isso, são classificadas como espaços não-formais de ensino e aprendizagem. Esses espaços são importantes para desenvolvimento dos conteúdos de disciplinas como ciências e biologia, por exemplo. Nesse sentido, analisamos os estudos de caso publicados nos últimos 20 anos para compreender a importância dessa ferramenta didática no ensino e aprendizagem de ciências e biologia. Nós realizamos buscas em plataformas online por trabalhos que abordaram o uso de trilhas no ensino de ciências ou biologia do Brasil. Utilizamos as palavras-chave em português e inglês nas plataformas: Google Acadêmico e Scielo. Encontramos o total de 212 resultados, com 42 estudos selecionados pelos critérios de inclusão estabelecidos. Entre as disciplinas que fazem o uso de trilhas destacaram-se: botânica, ecologia, zoologia, educação científica e educação ambiental. Todos os trabalhos analisados relataram resultados satisfatórios como consequência do uso de trilhas: Superação da cegueira botânica, desenvolvimento de sensibilização ambiental e incentivo científico associado as disciplinas. Assim, esse trabalho realça a importância do uso de trilhas tendo como base 42 estudos de caso publicados avaliando esta ferramenta. Este trabalho contribui como subsídio para que professores possam ampliar as possibilidades quanto ao uso de trilhas e dessa forma, fazer uso desta ferramenta de forma eficiente.

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Biografia do Autor

Denise Santos, Universidade Estadual de Alagoas

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual de Alagoas. Atualmente é professora da Secretaria Municipal de Educação. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação.

Karine de Matos Costa, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Licenciada em Biologia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Trabalhou como Professora de Ciências no Centro Educacional Hermom lecionando para turmas de 6º ao 8º ano. Cursou Mestrado em Botânica na Universidade Federal Rural de Pernambuco e atualmente cursa doutorado em Biologia Vegetal na Universidade Federal de Pernambuco. Integra o Laboratório Polinizar da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e o Laboratório de Biologia Reprodutiva de Angiospermas da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), desenvolvendo pesquisas relacionadas à ecologia da polinização, atributos florais e seleção fenotípica mediada por polinizadores.

Janilo Dantas, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL), especialista em Educação Ambiental pela Faculdade de Educação São Luís (FESL), especialista em Ecologia e Desenvolvimento Sustentável pela Faculdade Venda Nova do Imigrante (FAVENI) e Mestre em Botânica pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atualmente, é aluno de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Etnobiologia e Conservação da Natureza da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), atuando como pesquisador associado ao Laboratório de Ecologia e Evolução de Sistemas Socioecológicos (LEA) e ao Laboratório de Ecologia Vegetal dos Ecossistemas Nordestinos (LEVEN) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Além disso, atua como colaborador do Laboratório de Etnobiologia e Conservação de Ecossistemas (LAEC), junto à Prof.ª Dra. Taline Cristina da Silva da Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL). Possui experiência em abordagens etnobiológicas com ênfase em etnobotânica, atuando nos seguintes temas: plantas medicinais, evolução cultural, modulação e uso dos recursos vegetais em sistemas médicos locais.

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