Extração, quantificação e detecção da cafeína em alimentos como estratégias de ensino de ciências

Danielle Durães Ferreira Matos; Pedro Henrique Fonseca Veloso; Vanessa de Andrade Royo

doi:10.48017/dj.v9i2.2862

Autores

Danielle Matos Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Montes Claros, Minas Gerais (MG), Brasil
Pedro Henrique Fonseca Veloso Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Montes Claros, Minas Gerais (MG), Brasil https://orcid.org/0000-0003-2802-1244
Vanessa Royo Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Montes Claros, Minas Gerais (MG), Brasil https://orcid.org/0000-0002-4842-3569

DOI:

https://doi.org/10.48017/dj.v9i2.2862

Palavras-chave:

Extração liquído-liquído, Cromatografia em camada delgada, Ensino de Ciências, cafeína

Resumo

Este estudo tem como objetivo aplicar a técnica de extração líquido-líquido (ELL) em aulas práticas de ciências, explorando a presença de cafeína em alimentos comuns. A cafeína, um alcaloide presente em grãos de café, foi escolhida devido à sua relevância na cultura global de consumo. A metodologia envolve a extração de cafeína de café verde, café torrado, cacau em pó e bebida energética. Os resultados indicam que a extração foi eficaz, com concentrações variadas de cafeína nas amostras analisadas. O café torrado apresentou a maior concentração (101mg), seguido pelo café verde (56mg), cacau (15mg) e bebida energética (64mg). A cromatografia em camada delgada confirmou qualitativamente a presença de cafeína nas amostras. A metodologia utilizada neste estudo proporciona uma abordagem interdisciplinar, integrando conceitos de biologia e química. Além disso, destaca a importância da experimentação no ensino de ciências, promovendo o estímulo à investigação prática. O experimento é de execução simples, permitindo que os alunos assumam um papel ativo nas etapas necessárias para sua realização. O estudo também aponta para possíveis ampliações, como investigar a influência do processo de torrefação do café na concentração de cafeína e explorar variações regionais nas concentrações de cafeína em grãos de café verde. Conclui-se que esta abordagem prática contribui significativamente para o conhecimento científico dos alunos, promovendo a compreensão da separação de substâncias e a presença de cafeína em alimentos e bebidas.

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Biografia do Autor

Danielle Matos , Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Montes Claros, Minas Gerais (MG), Brasil

0009-0004-7724-7586; Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Montes Claros, Minas Gerais (MG), Brasil. dani.contato@outlook.com.br

Pedro Henrique Fonseca Veloso, Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Montes Claros, Minas Gerais (MG), Brasil

0000-0003-2802-1244; Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Montes Claros, Minas Gerais (MG), Brasil. pedrofonsecambc@gmail.com.

Vanessa Royo, Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Montes Claros, Minas Gerais (MG), Brasil

0000-0002-4842-3569; Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Montes Claros, Minas Gerais (MG), Brasil. Vanroyo31@gmail.com.

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