Democracia líquida, pós-verdade e o processo eleitoral brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.48017/dj.v9i2.2864Palavras-chave:
Democracia Líquida., Processo Eleitoral., Fake News.Resumo
Este artigo realiza análise do fenômeno da democracia líquida, da pós-verdade e os efeitos das fake news no processo eleitoral brasileiro e suas interconexões com o direito à liberdade de expressão. Foi realizado uma pesquisa bibliográfica, combinando as reflexões elaboradas por Bauman (2001) e Levitsky e Ziblatt (2018) sobre o fenômeno da democracia líquida e os efeitos das fake news no processo eleitoral brasileiro. Na primeira sessão, realizou-se um recorte histórico do processo político-eleitoral brasileiro. Na segunda seção, refletiu-se sobre o conceito de democracia líquida e como as redes sociais e outros meios de comunicação contemporâneos podem interferir no posicionamento político das pessoas. Na terceira e última seção, buscou-se analisar como o direito constitucional e eleitoral brasileiro tem regulado o fenômeno da disseminação em massa de notícias falsas no processo eleitoral, já que esse tipo de fenômeno é capaz de interferir no processo eleitoral, eliminando a paridade de armas e o equilíbrio das candidaturas. Conclui-se que determinados atores sociais são capazes de tomar como verdade uma notícia falsa se não for verificado em tempo hábil, portanto, é necessário se estudar qual é o impacto sobre sua opinião pública e individual.
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Referências
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