Democracia líquida, pós-veerdade e o processo eleitoral brasileiro

Autores

  • Joabson Melo Silva Aquino Universidade Federal de Alagoas - UFAL, Brasil https://orcid.org/0000-0003-1342-7962
  • Adriano Nascimento Silva Universidade Federal de Alagoas - UFAL

DOI:

https://doi.org/10.48017/dj.v9i2.2864

Palavras-chave:

Democracia Líquida., Processo Eleitoral., Fake News.

Resumo

Este artigo realiza análise do fenômeno da democracia líquida, da pós-verdade e os efeitos das fake news no processo eleitoral brasileiro e suas interconexões com o direito à liberdade de expressão. Foi realizado uma pesquisa bibliográfica, combinando as reflexões elaboradas por Bauman (2001) e Levitsky e Ziblatt (2018) sobre o fenômeno da democracia líquida e os efeitos das fake news no processo eleitoral brasileiro. Na primeira sessão, realizou-se um recorte histórico do processo político-eleitoral brasileiro. Na segunda seção, refletiu-se sobre o conceito de democracia líquida e como as redes sociais e outros meios de comunicação contemporâneos podem interferir no posicionamento político das pessoas. Na terceira e última seção, buscou-se analisar como o direito constitucional e eleitoral brasileiro tem regulado o fenômeno da disseminação em massa de notícias falsas no processo eleitoral, já que esse tipo de fenômeno é capaz de interferir no processo eleitoral, eliminando a paridade de armas e o equilíbrio das candidaturas. Conclui-se que determinados atores sociais são capazes de tomar como verdade uma notícia falsa se não for verificado em tempo hábil, portanto, é necessário se estudar qual é o impacto sobre sua opinião pública e individual.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Joabson Melo Silva Aquino, Universidade Federal de Alagoas - UFAL, Brasil

0000-0003-1342-7962; Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Assistente Social. Docente – Historiador. Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Serviço Social (PPGSS/UFAL). Concluinte do Bacharelado em Direito pela Faculdade de Direito de Alagoas (FDA/UFAL), Brazil, E-mail: joabson.aquino@fda.ufal.br.

Adriano Nascimento Silva, Universidade Federal de Alagoas - UFAL

0000-0002-1378-951X; Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Professor adjunto de Teoria Política e Economia Política da Faculdade de Serviço Social da Universidade Federal de Alagoas – UFAL. Docente do Programa em Pós-Graduação em Serviço Social da Universidade Federal de Alagoas. Doutor em Ciência Política pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp. Mestre em Serviço Social pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. Líder do Grupo de Pesquisa - CNPq em Estado, Direito e Capitalismo Dependente. Brazil, E-mail: adriano.nascimento@fsso.ufal.br.

Referências

Amorim Neto, O., Cortez, B. & Pessoa, S. (2011). Redesenhando o mapa eleitoral do Brasil: uma proposta de reforma política incremental. Revista Opinião Pública, vol. 17, nº 1, p. 45-75, jun. 2011.

Barroso, L. R. (2006). A Reforma Política. Instituto Idéias.

Basílio, M. P. (2010). Tempos Líquidos. Revista Sociologias, ano 12, n. 23, p. 438-449, janeiro/abril, 2010. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/soc/n23/16.pdf>. Acesso: 22 jul. 2023.

Bauman, Z. (2001). Modernidade líquida. Trad. Plínio Dentzien. Jorge Zahar Editora.

Cerqueira, C. A. (2011). Direito Eleitoral Esquematizado. Editora Saraiva, 2011.

Duverger, M. Os partidos políticos. (2ª ed). Editora Zahar, 1987.

Gonçalves, J. (2020). A liquidez na política: análise dos posicionamentos sobre a pandemia do coronavírus. Trabalho de Conclusão de Curso. 27 p. Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL.

Levitsky, S, Ziblatt, D. (2018). Como as democracias morrem. Trad. Renato Aguiar. Jorge Zahar Editor.

Mainwaring, S. (1991). Políticos, partidos e sistemas eleitorais. Novos Estudos, nº 29, p. 34-58.

Senado Federal (Brasil). (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

Weber, M. (1997). O político e o cientista. Editora Harper Colophon.

Downloads

Publicado

2024-06-15

Como Citar

Melo Silva Aquino, J., & Silva, A. N. (2024). Democracia líquida, pós-veerdade e o processo eleitoral brasileiro. Diversitas Journal, 9(2). https://doi.org/10.48017/dj.v9i2.2864

Edição

Seção

Ciências Humanas e Sociais Aplicadas