Perfil epidemiológico de gestantes infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana em São Luís, Brasil, de 2019 a 2022
DOI:
https://doi.org/10.48017/dj.v9i4.3031Palavras-chave:
Soropositividade para HIV, Epidemiologia, Cuidado pré-natalResumo
O Vírus da Imunodeficiência Humana é um patógeno que causa uma das infecções sexualmente transmissíveis mais conhecidas no mundo e afeta, principalmente, células imunes, transmitido mediante contato com fluidos de pessoas infectadas. A infecção de gestantes pelo HIV surge como uma problemática alarmante, visto sua capacidade de transmissão vertical. Objetivou-se descrever o perfil epidemiológico das gestantes infectadas pelo HIV, no município de São Luís - MA, no período de 2019 a 2022. Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo, quantitativo. Os dados foram obtidos por fichas de notificação compulsórias do SINAN, com informações sobre gestantes HIV positivas, notificadas de 2019 a 2022. Observou-se maior predomínio de casos entre 25 a 35 anos (47,0%), autodeclaradas pardas (76,0%), com ensino médio completo ou superior incompleto (39,2%). Em relação ao período de gestação, 48,6% encontravam-se no terceiro trimestre; 56,3% realizaram o teste antes do pré-natal e 37,4% durante o pré-natal e 89,2% realizaram as consultas de acompanhamento. Cerca de 22,2% realizaram cesárea eletiva, com 37,6% de nascido vivo. A escolaridade, evidência laboratorial do HIV e a evolução da gravidez apresentaram diferenças significativas. Portanto, o acompanhamento pré-natal adequado atua no manejo precoce, diagnosticando e tratando as gestantes infectadas, minimizando os agravos à saúde materna e fetal.
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