O poder das redes sociais: formando e reformando a imagem do estudante
DOI:
https://doi.org/10.48017/dj.v9i3.3107Palavras-chave:
imagem estudantil, mídias sociais, ambiente online, autoapresentação, mídias digitaisResumo
Este artigo investiga a poderosa influência das redes sociais na construção e reconstrução da autoimagem dos estudantes. O objetivo desta pesquisa é examinar as implicações das redes sociais na percepção e expressão que os estudantes têm de si mesmos em um ambiente online. Utilizando um design de pesquisa qualitativa, o estudo empregou entrevistas e questionários para coletar dados de uma amostra diversificada de estudantes. Os resultados revelam que as plataformas de redes sociais desempenham um papel significativo na formação da autoimagem dos estudantes, pois oferecem oportunidades para autoapresentação e comparação com os pares. O estudo constatou que as plataformas de redes sociais possibilitam que os estudantes projetem uma versão idealizada de si mesmos, frequentemente levando a uma percepção distorcida da realidade. Além disso, a exposição constante a imagens e narrativas curadas nas redes sociais pode impactar negativamente a autoestima e o bem-estar mental dos estudantes. As implicações práticas desta pesquisa sugerem a necessidade de que instituições educacionais e formuladores de políticas abordem os potenciais efeitos negativos das redes sociais na autoimagem dos estudantes. Promover a alfabetização digital e habilidades de pensamento crítico pode ajudar os estudantes a navegar no mundo online e a desenvolver uma relação mais saudável com as redes sociais. Em suma, este estudo destaca a importância de compreender o poder das redes sociais na formação e reconfiguração da autoimagem dos estudantes, convocando a realização de mais pesquisas e medidas proativas para mitigar o impacto negativo das redes sociais na saúde mental e na auto-percepção dos estudantes.
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