A educação como fetiche da mercadoria

Autores

  • José Bezerra da Silva Faculdade São Tomás de Aquino - FACESTA.
  • Max Silva da Rocha Universidade Estadual de Alagoas - UNEAL campus III em Palmeira dos Índios - AL.

DOI:

https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v1i3.392

Resumo

RESUMO: Este artigo analisa o processo de mercantilização da educação sob o signo neoliberal, bem como apresenta a insuficiência de busca de cidadania como teleologia única capaz de humanizar a humanidade. No mais, o fetichismo da mercadoria esconde as verdadeiras relações sociais, as quais estão condicionadas pela dominação classista e a educação se põe diante do dilema, ou satisfazer os interesses gritantes do capital ou contribuir, através da realização de atividades educativas emancipadoras na construção da massa revolucionária. Vê-se também a invectiva de organismos internacionais em processo de colaboração com os Estados de capitalismo periférico, no sentido de financiar a educação básica e determinar os conhecimentos a serem estudados. Assim, o neoliberalismo é apreendido nas escolas com a tendência de se perenizar historicamente.

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Biografia do Autor

José Bezerra da Silva, Faculdade São Tomás de Aquino - FACESTA.

Mestre em Educação pela Universidade Federal de Alagoas - UFAL. Professor de Filosofia na FACESTA em Palmeira dos Índios.

Max Silva da Rocha, Universidade Estadual de Alagoas - UNEAL campus III em Palmeira dos Índios - AL.

Max Silva da Rocha é graduando do 6º período do curso de Letras – Português pela Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL – Campus III, em Palmeira dos Índios - AL. É Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID/CAPES/UNEAL. Líder do Núcleo de Estudos Linguísticos e Textuais de Igaci – NELTI.

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Publicado

2016-12-01

Como Citar

Silva, J. B. da, & Rocha, M. S. da. (2016). A educação como fetiche da mercadoria. Diversitas Journal, 1(3), 304–309. https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v1i3.392