A educação como fetiche da mercadoria
DOI:
https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v1i3.392Abstract
RESUMO: Este artigo analisa o processo de mercantilização da educação sob o signo neoliberal, bem como apresenta a insuficiência de busca de cidadania como teleologia única capaz de humanizar a humanidade. No mais, o fetichismo da mercadoria esconde as verdadeiras relações sociais, as quais estão condicionadas pela dominação classista e a educação se põe diante do dilema, ou satisfazer os interesses gritantes do capital ou contribuir, através da realização de atividades educativas emancipadoras na construção da massa revolucionária. Vê-se também a invectiva de organismos internacionais em processo de colaboração com os Estados de capitalismo periférico, no sentido de financiar a educação básica e determinar os conhecimentos a serem estudados. Assim, o neoliberalismo é apreendido nas escolas com a tendência de se perenizar historicamente.
Metrics
References
DUSSEL, Enrique. 20 teses de política. São Paulo: Expressão Popular, 2007.
FONSECA, Marília. O Banco Mundial como referência para a justiça social no terceiro mundo: evidências do caso brasileiro. Disponível em: .
Acesso em: 20.07.2010.
LOMBARDI, Claudinei; SAVIANI, Dermeval. Marxismo e Educação: debates contemporâneos. Campinas, SP: Autores Associados, 2005.
MARX, Karl. O Capital – crítica da economia política. Volume I, livro primeiro, São Paulo: Nova Cultural, 1996.
MARX, Karl. A Ideologia Alemã. São Paulo: Martin Claret, 2005.
MÉSZÁROS, Istvan. A Educação para além do capital. São Paulo: Boitempo, 2008.
NETTO, José Paulo; BRAZ, Marcelo. Economia Política: uma introdução crítica. São Paulo: Cortez, 2007.
SANTOMÉ, Jurjo Torres. A Educação em tempos de neoliberalismo. Porto Alegre: Artmed, 2003.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2019 José Bezerra da Silva, Max Silva da Rocha
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
The Diversitas Journal expresses that the articles are the sole responsibility of the Authors, who are familiar with Brazilian and international legislation.
Articles are peer-reviewed and care should be taken to warn of the possible incidence of plagiarism. However, plagiarism is an indisputable action by the authors.
The violation of copyright is a crime, provided for in article 184 of the Brazilian Penal Code: “Art. 184 Violating copyright and related rights: Penalty - detention, from 3 (three) months to 1 (one) year, or fine. § 1 If the violation consists of total or partial reproduction, for the purpose of direct or indirect profit, by any means or process, of intellectual work, interpretation, performance or phonogram, without the express authorization of the author, the performer, the producer , as the case may be, or whoever represents them: Penalty - imprisonment, from 2 (two) to 4 (four) years, and a fine. ”