A educação do campo na trilha dos direitos humanos em sua formação identitária e cultural
DOI:
https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v2i4.439Resumo
O presente artigo aborda sobre as práticas pedagógicas oriundas da comunidade Quilombola a fim do reconhecimento da formação identitária dos descendentes Quilombolas. Em sendo assim, inquieta-se saber como as práticas pedagógicas estão sendo desenvolvidas na escola dessa comunidade para evidenciar o pertencimento identitário e cultural dos povos de sua comunidade? Metodologicamente discorre-se por meio de uma revisão de literatura, considerando autores como Candau (2005), Arroyo (2005), Moreira (2006), Word Ward (2002), Manoel Castell (2012) e outros autores que tem dialogado acerca do multiculturalismo como proposta de currículo e prática pedagógica, a favor da identidade e cultura dos sujeitos quilombolas. Ademais, através da entrevista semiestruturada com professores e alunos da escola campo de pesquisa, pôde-se inferir algumas impressões acerca da tríade teoria, observação e prática pedagógica conforme análise do discurso. Nesse sentido, pretendo contribuir para o debate em torno da prática pedagógica dos professores, da metodologia alternativa em prol da prática de ensino, a fim de respeitar a diversidade étnica da escola, bem como reconhecer a importância dos negros para o desenvolvimento do Brasil, uma vez que a cultua e identidade dos povos afro-brasileiros sempre foi motivo de racismo, preconceito e discriminação. Destarte, esse trabalho foi de sobremaneira significativo para o reconhecimento identitário dos descendentes quilombolas, reconhecendo que os sujeitos dessa comunidade se sentem excluídos ainda hoje. Embora existam politicas públicas e ações afirmativas para a inserção social dos negros nos espaços sociais, sendo respeitadas suas culturas e identidades, mas ainda não favorece a todos.Métricas
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