Educação do Campo no Acampamento Nelson Mandela, Água Branca/AL e Assentamento Maria Bonita, Delmiro Gouveia/AL: rupturas e perspectivas no Século XXI

Authors

  • Gabriel da Silva Veras Universidade Federal de Alagoas Campus do Sertão, Delmiro Gouveia/AL
  • Felipe Santos Silva Estudante da Universidade Federal de Alagoas Campus do Sertão, Delmiro Gouveia/AL
  • Gileide da Silva Santos Universidade Federal de Alagoas Campus do Sertão, Delmiro Gouveia/AL
  • Ricardo Santos de Almeida Universidade Federal de Alagoas Campus do Sertão, Delmiro Gouveia/AL e Universidade Aberta do Brasil

DOI:

https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v1i1.431

Abstract

RESUMO: Objetivou-se com este estudo analisar como se pode por meio da Educação do Campo interpretar os rebatimentos da formação social, econômica e territorial expressas na cultura do povo do campo no Acampamento Nelson Mandela, em Água Branca e Assentamento Maria Bonita, em Delmiro Gouveia/AL. Para tal, torna-se necessária a interpretação do paradigma da questão agrária como validação teórica sobre como se permeia a luta e resistência dos povos do campo pelo acesso à educação contextualizada às suas relações socialmente estabelecidas. Contudo, nos debruçamos sobre as leituras de Bergamasco (1996), Camacho (2012), Ferreira (2011), Munarim (2011), Oliveira (2001), Oliveira (2004), Serpa (2006), Stedile (2000), Silva (1998) com o intuito de interpretarmos a diferenciação entre assentamentos e acampamentos, as relações existentes entre o campesinato, a agricultura familiar e o agronegócio e os rebatimentos das relações existentes na organização e produção do espaço e como todos esses elementos são socializados nos ambientes de estudo realizados. Contudo, foi realizado trabalho de campo com o intuito de interpretarmos como este processo se organiza e reafirma a condição de luta e resistência desses povos do campo no campo. É necessário o entendimento do contexto histórico que envolve a Educação do Campo no Brasil por meio do desmembramento das relações nela constituídas por meio de legislações especificas que a formataram. É a partir da interpretação do Plano Nacional de Educação (PNE) vigente desde 2001 que enfatizaremos como os movimentos sociais e os trabalhadores do campo se articulam para a luta pelo acesso à educação do campo e no campo. Neste sentido, compreende-se que os pontos de partida para entender esse processo versam-se o entendimento da conjuntura social e política da era Imperial, herança dos períodos históricos (Capitanias Hereditárias e Sesmarias), e os acontecimentos existentes entre os Séculos XIX e XX, dentre os quais destacamos o processo de industrialização tardia que contribuiu para uma formação técnica que enveredava a educação presente no campo como um mero receptáculo para a retroalimentação do agronegócio.

 

Palavras-chave: Educação do/no campo, Luta, Resistência.

 

ABSTRACT: This study is meant to examine how can through the Rural Education interpret the aftermaths of social, economic and territorial formation expressed in the field of popular culture at Camp Nelson Mandela in White Water and Settlement Maria Bonita in Delmiro Gouveia / AL. To do this, the interpretation of the paradigm of the agrarian question becomes necessary as a theoretical validation on permeates the struggle and resistance of the people of the field for access to contextualized education to its socially established relationships. However, we look back on the readings Bergamasco (1996), Camacho (2012), Ferreira (2011), Munarim (2011), Oliveira (2001), Oliveira (2004), Serpa (2006), Stédile (2000), Smith ( 1998) in order to interpret the differentiation between settlements and camps, the relationship between the peasantry, family farming and agribusiness and the aftermaths of the relationship in the organization and production of space and how all these elements are socialized in study environments performed. However, it was done field work in order to interpret how this process is organized and reaffirms the condition of struggle and resistance of these field people in the field. historical context of the understanding is needed that involves the field of education in Brazil through the breakdown of relationships established it through specific legislation that formatted. It is from the interpretation of the National Education Plan (PNE) in force since 2001 emphasize how social movements and rural workers are linked to the struggle for access to the field of education and in the field. In this sense, it is understood that the starting point for understanding this process Versam-understanding of social and political developments of the era imperial heritage of historical periods (hereditary captaincies and Sesmarias), and existing developments between the nineteenth and twentieth centuries , among which the late industrialization process that contributed to technical training that enveredava this education in the field as a mere receptacle for feedback agribusiness.

 

Keywords: Education in the field, fighting, Endurance.

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Author Biographies

Gabriel da Silva Veras, Universidade Federal de Alagoas Campus do Sertão, Delmiro Gouveia/AL

Estudante da Universidade Federal de Alagoas Campus do Sertão, Delmiro Gouveia/AL

Felipe Santos Silva, Estudante da Universidade Federal de Alagoas Campus do Sertão, Delmiro Gouveia/AL

Estudante da Universidade Federal de Alagoas Campus do Sertão, Delmiro Gouveia/AL

Gileide da Silva Santos, Universidade Federal de Alagoas Campus do Sertão, Delmiro Gouveia/AL

Estudante da Universidade Federal de Alagoas Campus do Sertão, Delmiro Gouveia/AL

Ricardo Santos de Almeida, Universidade Federal de Alagoas Campus do Sertão, Delmiro Gouveia/AL e Universidade Aberta do Brasil

Prof. da Universidade Federal de Alagoas Campus do Sertão, Delmiro Gouveia/AL e Universidade Aberta do Brasil

References

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Published

2016-01-01

How to Cite

Veras, G. da S., Silva, F. S., Santos, G. da S., & Almeida, R. S. de. (2016). Educação do Campo no Acampamento Nelson Mandela, Água Branca/AL e Assentamento Maria Bonita, Delmiro Gouveia/AL: rupturas e perspectivas no Século XXI. Diversitas Journal, 1(1), 83–93. https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v1i1.431