Depressão, ideação suicida e qualidade de vida de agentes comunitários de saúde
DOI:
https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v6i1-1588Palabras clave:
Depressão, Qualidade de vida, Ideação suicidaResumen
Agentes Comunitários de Saúde (ACS) fazem parte da Estratégia de Saúde da Família e possuem atribuições que devem ser seguidas nos serviços de saúde. Há a necessidade de reconhecer o trabalho do agente comunitário de saúde e valorizar às suas condições de trabalho, como também atentar para comportamentos que possam comprometer sua qualidade de vida e ao desenvolvimento de transtornos mentais como depressão e comportamento suicida. Este estudo tem como objetivo identificar sinais e sintomas de depressão e ideação suicida e avaliar a qualidade de vida de agentes comunitários de saúde. Trata-se de uma pesquisa epidemiológica de corte transversal, com abordagem quantitativa de caráter descritivo. Foram utilizados questionário de identificação, Escala de depressão (CES-D) e o questionário sobre qualidade de vida WHOQOL-BREF. O local de pesquisa foi em 14 Unidades Básicas de Saúde do Município de Arapiraca-AL, com uma amostra de 114 Agentes Comunitários de Saúde. Os dados foram analisados por meio do programa SSPS, versão 20. Dentre os participantes da pesquisa, 34 (26,8%) apresentaram risco para depressão, 5 (3,9%) alegaram pensar em uma maneira suicidar-se e 4 (3,1%) tentaram suicídio no último mês. A depressão correlacionada com a qualidade de vida identificou média maior (60,2 ± 14,9) no domínio das relações sociais e uma média menor (40,1 ± 16,9) no domínio físico no grupo com risco para depressão. Este estudo mostra que qualidade de vida não deve ser estudada de maneira fragmentada, sendo necessário associar a outras questões com a depressão e a ideação suicida.
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